17 ago, 2022 - 16:15 • Ricardo Vieira
Um bombeiro morreu esta quarta-feira após ter sofrido um ataque cardíaco quando estava a caminho do incêndio em Landal, nas Caldas da Rainha, avançou a SIC Notícias e confirmou o Ministério da Administração Interna.
O operacional pertencia à corporação dos Bombeiros Voluntários de Óbidos.
“Ele circulava na viatura de combate e foi acometido de doença súbita. Não temos mais detalhes. Poderá ter estado em incêndios anteriores, mas naquele momento estava na primeira missão daquele dia”, referiu o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, em conferência de imprensa.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, já manifestou o seu pesar pela morte do bombeiro.
"Recebi com muita tristeza a notícia da morte do bombeiro Carlos Antunes, Subchefe do Corpo de Bombeiros Voluntários de Óbidos, vítima de doença súbita, durante as operações de combate ao incêndio que deflagrou esta tarde em Landal, Caldas da Rainha, distrito de Leiria", afirma José Luís Carneiro, em comunicado.
O ministro endereça os "sentidos pêsames à família, aos amigos, ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Óbidos e a todos os bombeiros e agentes de proteção civil que combatem os incêndios em Portugal".
"Neste momento de tristeza e de consternação para todos os portugueses deixo, em nome do Governo, uma palavra de profunda gratidão a todos os homens e mulheres que colocam a sua vida em risco para defender a vida dos seus concidadãos, dos seus bens e do património natural do nosso país", sublinha José Luís Carneiro.
O governante assinala a "forma generosa e altruísta com que integram este esforço nacional de defesa da floresta contra os incêndios merece o nosso mais sentido reconhecimento".
O Presidente da República também já apresentou "as mais sentidas condolências à Família do Bombeiro Carlos Alberto Ferreira Antunes, hoje falecido ao serviço da comunidade, e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos a que pertencia".
Marcelo Rebelo de Sousa refere, emcomunicado, que "tenciona estar presente nas cerimónias fúnebres".
As chamas deflagraram pelas 13h45 numa zona de povoamento rural, indica o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Pelas 16h03, estavam no terreno estão 200 operacionais, apoiados por 51 viaturas e oito meios aéreos.
[notícia atualizada às 19h41]