25 ago, 2022 - 12:01 • Lusa
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) abriu um processo de inquérito para apurar as circunstâncias do atendimento a uma grávida do Seixal que foi levada para o Hospital das Caldas da Rainha.
A ARSLVT "abriu um processo de inquérito para apuramento das circunstâncias em que decorreu o atendimento de uma grávida residente no concelho do Seixal que foi transportada para o Hospital Distrital de Santarém e posteriormente transferida para a unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO)", indicou aquela estrutura numa resposta à Lusa.
A ARSLTV disse que vai aguardar a conclusão desse processo para se pronunciar sobre o caso.
A agência Lusa contactou o Instituto Nacional de EMERGÊNCIA Médica (INEM), que remeteu as informações sobre o caso para a ARSLVT.
De acordo com o Correio da Manhã, o caso ocorreu na segunda-feira quando uma mulher de 26 anos no distrito de Setúbal, residente na Amora, concelho do Seixal (distrito de Setúbal), chamou o INEM por estar com fortes dores abdominais.
Apesar de o socorro ser rápido, todos os hospitais dos distritos de Setúbal e Lisboa estavam indisponíveis para atender a mulher devido à falta de médicos, acabando por ser transportada de madrugada ao Hospital de Santarém, a mais de 100 quilómetros de casa.
Já no Hospital de Santarém, e porque esta unidade iria deixar de ter anestesista a partir das 8h00, conforme contou o marido da grávida ao Correio da Manhã, a mulher foi depois transferida para o Hospital das Caldas da Rainha (distrito de Leiria), onde a criança nasceu na terça-feira. A menina está bem de saúde.