25 ago, 2022 - 15:45 • Lusa
A ministra da Saúde anunciou esta quinta-feira que a vacinação contra a Covid-19 e a gripe sazonal deverá arrancar no dia 05 de setembro, antecipando um parecer da Agência Europeia de Medicamentos sobre vacinas combinadas dias antes.
“Aquilo que se mantém como planeamento do Ministério da Saúde é o início da campanha de vacinação combinada entre Covid-19 (reforço sazonal) e gripe sazonal na semana que se inicia a 05 de setembro”, disse Marta Temido.
A ministra falava aos jornalistas em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros e questionada sobre a preparação do período de outono e inverno na Saúde sublinhou que, quanto à pandemia da Covid-19, a vacinação continua a ser a medida mais eficaz.
Medida foi anunciada pela ministra da Saúde e apli(...)
Remetendo para o dia 2 de setembro a apresentação da estratégia de reforço de vacinação contra a Covid-19 e a gripe sazonal, Marta Temido antecipou que esse processo deverá arrancar na segunda-feira seguinte, dia 05.
A ministra disse ainda que se prevê que a Agência Europeia de Medicamentos emita um parecer no dia 01 de setembro a propósito utilização de vacinas combinadas contra a Covid-19 e a gripe e que, a confirmar-se, Portugal começa a receber os primeiros lotes no decorrer dessa semana.
“Estamos a trabalhar nesse contexto e no sentido de que a resposta seja sobretudo destinada à proteção da população mais vulnerável, num contexto em que antecipamos um aumento da procura dos serviços de saúde”, acrescentou.
Além da estratégia de vacinação, na mesma conferência de imprensa prevista para o dia 02 de setembro, a Direção-Geral de Saúde e o Ministério vão também apresentar as linhas orientadoras para a Covid-19 e outras infeções respiratórias durante o período de outono e inverno.
De acordo com a ministra, a abordagem será semelhante à de anos anteriores, mas “naturalmente muito mais simples” porque hoje há já alguma normalidade na forma como se lida com a Covid-19, “mesmo num quadro de combinação com outras infeções por vírus respiratórios”, justificou.