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Ligações da Transtejo entre Seixal e Lisboa podem sofrer perturbações pelo segundo dia

26 ago, 2022 - 13:48 • Lusa

Empresa volta a citar "constrangimentos técnicos na frota" e diz que "não é possível garantir a realização de todas as carreiras previstas nos períodos de ponta da manhã e da tarde” esta sexta-feira.

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O transporte público fluvial entre o Seixal (distrito de Setúbal) e o Cais do Sodré (Lisboa) regista esta sexta-feira perturbações causadas por “constrangimentos técnicos na frota”, avisou a Transtejo/Soflusa (TTSL), anunciando interrupções temporárias na próxima semana devido a plenários.

“Por motivo de constrangimentos técnicos na frota não é possível garantir a realização de todas as carreiras previstas nos períodos de ponta da manhã e da tarde”, informou a TTSL, referindo-se às perturbações registadas hoje entre o Seixal e o Cais do Sodré.

Para minimizar o impacto de supressões e atrasos de carreiras neste serviço ao longo do dia de hoje, “alguns navios iniciam viagem logo que seja alcançada a lotação máxima de passageiros embarcados, independentemente do horário previsto”, adiantou a Transtejo/Soflusa, acrescentando que os utentes podem consultar previamente o estado da ligação fluvial, em tempo real - “Próximas Partidas” -, disponível no ‘site’ e na aplicação móvel da empresa.

As perturbações no serviço Seixal – Cais do Sodré já se tinham registado na quinta-feira, pelo mesmo motivo, que teve igual resposta por parte da empresa, segundo o aviso publicado no ‘site’ da TTSL.

Também na quinta-feira houve uma “interrupção temporária do serviço de transporte de veículos” na ligação Trafaria – Porto Brandão – Belém, “por motivos de manutenção”, indicou a empresa, informando que esse serviço foi interrompido das 10:00 às 12:30 e ressalvando que, durante esse período, “o serviço de transporte de passageiros é realizado, como habitual, de acordo com os horários em vigor”.

Entre os recentes avisos da TTSL estão dois relativos à próxima semana, nomeadamente para segunda-feira e terça-feira, dias 29 e 30 de agosto, com interrupção temporária do serviço de transporte público fluvial no rio Tejo entre a denominada Margem Sul e Lisboa, ambos devido a plenário dos trabalhadores.

Na segunda-feira, a interrupção do serviço afeta a ligação fluvial entre Barreiro (distrito de Setúbal) e Terreiro do Paço (Lisboa), prevendo-se que os períodos de paragem sejam das 12:55 às 16:15 na carreira Barreiro - Terreiro do Paço e das 13:25 às 16:40 no trajeto Terreiro do Paço – Barreiro (horários que refletem o último barco antes do plenário na Soflusa e o primeiro barco após a reunião, respetivamente).

Na terça-feira, prevê-se a interrupção temporária de serviço nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria (distrito de Setúbal) até Lisboa, “por motivo de realização de plenário geral convocado por organizações sindicais, representativas dos trabalhadores da Transtejo, bem como por motivos operacionais”, de acordo com a empresa.

A suspensão do serviço regular está, neste caso, prevista entre as 13:00 e as 18:30, com horários específicos para cada carreira.

Por exemplo, a interrupção na ligação Seixal - Cais do Sodré será no período das 14:00 às 17:50, no trajeto Cais do Sodré - Seixal será das 13:00 às 17:55. Na ligação Trafaria - Porto Brandão - Belém está prevista das 13:00 às 18:00 e na rota contrária das 13:30 às 18:30.

“Em caso de paralisação do serviço regular, os terminais e estações são encerrados, nos períodos indicados, por questões de segurança”, avisou a empresa, agradecendo a compreensão dos utentes “face aos incómodos causados”.

A taxa de embarcações aptas na Transtejo/Soflusa para as ligações fluviais tem vindo a diminuir nos últimos três anos, situando-se nos 60% nos primeiros sete meses de 2022, tendo aumentado o número de avarias nos navios.

Em resposta a questões da agência Lusa, a administração deu conta de que “a taxa de disponibilidade de serviço do total de frota foi de 68% em 2019, 65% em 2020, 59% em 2021 e 60% nos primeiros sete meses” do ano corrente, esclarecendo que essa taxa tem a ver com a percentagem de embarcações aptas.

A ligação entre as duas margens do Tejo tem vindo a sofrer constrangimentos nos últimos anos, ora por greves dos trabalhadores que lutam pela valorização salarial, entre outros direitos, ora por avarias nas embarcações e consequentes supressões.

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