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Trabalhadores da Transtejo querem sensibilizar utentes para a sua luta

30 ago, 2022 - 19:53 • Ana Carrilho

Plenário de rua deverá ter lugar em meados de setembro e não põe de parte a realização de novas greves.

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Os trabalhadores da Transtejo consideram que é muito importante que a população conheça os motivos que os têm levado a realizar várias greves nos últimos meses.

Segundo fonte sindical contactada pela Renascença, esta foi a conclusão do plenário realizado esta terça-feira à tarde em Cacilhas.

Os sindicatos foram mandatados para organizar a realização de um plenário de rua, em frente à sede da Transtejo, no Cais do Sodré, por onde passam muitos utentes das ligações fluviais no Tejo.

Essa iniciativa deverá ter lugar em meados de setembro e não põe de parte a realização de novas greves. É uma forma de tentar que os utentes, que tanto têm sido penalizados pelas greves, não se manifestem contra os trabalhadores. E se possível, tentar ganhar o seu apoio, nomeadamente, na defesa da melhoria das condições de funcionamento do transporte fluvial assegurado pela Transtejo/Soflusa, referiu a mesma fonte.

Desde junho que os trabalhadores da Transtejo estão em greve ao trabalho suplementar. Além disso, fizeram greves parciais de uma semana em junho e julho e duas semanas, neste mês de agosto.

As lutas laborais provocaram grandes constrangimentos na deslocação dos passageiros entre Lisboa e a Margem Sul, que só não tiveram maior impacto porque é um período de férias.

No entanto, desde o início do ano que as ligações da Transtejo (entre o Cais do Sodré e Cacilhas, Seixal e Montijo e Belém-Trafaria) e da Soflusa, entre o Barreiro e o Terreiro do Paço têm tido condicionamentos.

Devido à falta de pessoal para completar as tripulações, a empresa tem cortado diversas ligações durante os dias úteis.

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