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Conselho de Ministros aprova medidas de apoio às famílias

05 set, 2022 - 05:35 • Lusa

Deverá ser aprovado um pacote de medidas que ronda os dois mil milhões de euros.

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O Governo reúne-se em Conselho de Ministros extraordinário, esta segunda-feira, para aprovar um pacote de medidas de apoio ao rendimento das famílias que visa responder ao contexto atual de inflação e aumento do custo de vida.

O início da reunião está agendado para as 15h00 horas e o pacote a aprovar pelo executivo deverá rondar os dois mil milhões de euros, de acordo informações veiculadas por alguns órgãos de comunicação social.

Entre as medidas estará, segundo os jornais, a atribuição de um cheque de 100 euros às famílias para ajudar a suportar o aumento dos custos com energia e alimentação.

Além dos beneficiários das prestações sociais mínimas e da tarifa social de energia -- a quem este ano foi atribuído um apoio ao cabaz alimentar de 60 euros - também os agregados de escalões de rendimento da classe média poderão vir a ser abrangidos por este cheque de 100 euros.

Outra das medidas que poderá estar em cima da mesa é o adiantamento aos reformados de parte do aumento que estava previsto para o próximo ano, por via da atualização automática das pensões, calculada com base no crescimento médio anual do PIB (Produto Interno Bruto) dos últimos dois anos e na inflação apurada em novembro deste ano.

Esta semana, durante a sua visita oficial a Moçambique para a V Cimeira Luso-Moçambicana, quando questionado, o primeiro-ministro remeteu a divulgação das medidas para hoje afirmando que "a força vem da calma".

António Costa defendeu que "é necessário assegurar que quer as famílias, quer as empresas têm condições de enfrentar esta situação", salientando que, em relação às empresas, só depois do Conselho de Ministros da Energia da União Europeia agendado para dia 09 é que fará sentido tomar medidas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse este fim de semana que o pacote de medidas que o Governo irá apresentar deve ser urgente, flexível e dirigido aos mais carenciados, mas também à classe média.

Marcelo defendeu um equilíbrio, considerando que é preciso atuar com urgência, mas que as medidas devem ser ajustadas mês a mês.

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  • Joaquim Correto
    05 set, 2022 Paços 08:32
    Se o Governo cair na esparrela de voltar a fazer o que fez com os combustíveis, em que "fez um desconto" nos combustíveis e depois as petroliferas absorveram esse desconto, mais vale estar quieto, que só piora as coisas! Se neste pacote de medidas, uma for de baixar o iva sobre a energia, essa medida tem que ser acompanhada com a proibição dos comercializadores aumentarem a margem de lucro, durante o tempo em que vigorar essa medida!

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