08 set, 2022 - 17:56 • Lusa
Um dos militares do 138.º Curso de Comandos que foi hospitalizado no Hospital Amadora-Sintra na quarta-feira depois de uma interrupção respiratória já teve alta hospitalar, anunciou hoje o Exército.
Em comunicado, este ramo das Forças Armadas acrescenta que o militar deixou o Hospital Amadora-Sintra ao início da tarde e vai "permanecer, devidamente acompanhado", no Regimento de Comandos.
O Exército não avançou informações sobre o outro militar internado na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.
Num anterior comunicado, divulgado ao início da tarde de hoje, o Exército divulgou que durante a tarde de quarta-feira um militar que está a frequentar este curso dos comandos "sentiu-se indisposto" durante uma "marcha corrida de cinco quilómetros", no Regimento de Comandos da Serra da Carregueira, no distrito de Lisboa.
O militar foi "prontamente assistido" por dois socorristas e uma ambulância que acompanhavam aquela atividade e encaminhado para a Unidade de Saúde do Regimento de Comandos.
Um dos militares está internado na Unidade de Cuid(...)
"Após avaliação, foi detetada alteração do estado de consciência, pelo que foram realizadas manobras de reanimação [...], o INEM procedeu ao transporte do militar para o Hospital São Francisco Xavier, onde se encontra internado em Unidade de Cuidados Intensivos, mantendo-se em vigilância, sedado e ventilado, com um perfil hemodinâmico estável", acrescenta a nota.
Mais tarde, pela hora do jantar, um outro militar sentiu-se indisposto e foi encaminhado para unidade de saúde daquele regimento.
Depois de dar entrada na unidade de saúde para observação, "sofreu uma interrupção súbita das funções cardíaca e respiratória", mas foi reanimado pela equipa médica no local.
No entanto, acabou por ser transportado para o Hospital Amadora-Sintra, "por necessidade de avaliação complementar", encontrando-se em "observação" e com um "quadro clínico estável".
O Exército prevê que este militar possa ser transferido para o Hospital das Forças Armadas ainda hoje.
Os restantes 44 instruendos do curso foram avaliados por uma equipa de saúde, o Exército anunciou a abertura de um processo de averiguações urgente, e, entretanto, foi "determinado o aligeiramento substancial da carga física, e se necessário a não realização de algumas sessões".
Este ramo das Forças Armadas também optou pela "observação clínica permanente dos instruendos".