15 set, 2022 - 07:36 • Olímpia Mairos
A Câmara Municipal de Lisboa criou um fundo de 4,4 milhões de euros a entregar às juntas de freguesia da capital, que pode resultar num apoio de 1.500 euros às famílias mais carenciadas.
A proposta foi aprovada por maioria na assembleia municipal, com a abstenção dos deputados municipais não-inscritos Miguel Graça e Daniela Serralha (eleitos pela coligação PS/Livre) e das deputadas do PS Sofia Escária e Simonetta Luz Afonso, e com os votos a favor dos grupos municipais do BE, Livre, PEV, PCP, PS, PSD, PAN, IL, MPT, PPM, Aliança, CDS-PP e Chega.
Em entrevista à RTP, na última noite, Carlos Moedas destacou que “as freguesias têm aqui um papel importantíssimo (…) para apoiar as famílias que têm necessidades mais imediatas”.
“É dinheiro da Câmara Municipal que é dado às freguesias e as freguesias podem ajudar as famílias diretamente com um cheque, muitas vezes entre 1.000 e 1.500 euros, para pagar a renda da sua casa, para ajudar alimentarmente, para ajudar IPSS que muitas vezes vão ajudar essas famílias”, explicou o autarca.
Se a família estiver em dificuldade “fala com o presidente da sua junta, ele vê qual é a situação e pode ajudar, por exemplo, a pagar a renda de casa”, acrescentou.
Segundo o autarca trata-se de um “fundo de emergência social muito flexível que pode ter de abranger várias famílias”.
Moedas anunciou ainda que autarquia vai aumentar a devolução do IRS que os lisboetas pagam à Câmara, já no próximo ano, de 3% para 3,5% e a isenção de IMI para quem tem até 35 anos.