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Comandante da capitania de Viana do Castelo quer regresso da vigilância nas praias

17 set, 2022 - 22:28 • Lusa

O comandante da capitania de Viana do Castelo defendeu este sábado o regresso do dispositivo de segurança nas praias, que terminou no dia 11.

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O comandante da capitania de Viana do Castelo defendeu este sábado o regresso do dispositivo de segurança nas praias, que terminou no dia 11, depois de um menino de três anos ter sofrido hoje um acidente numa praia de Afife. .

"Obviamente que para mim, como coordenador das operações de socorro no domínio público marítimo, seria mais confortável ter um dispositivo de segurança nos dias que se avizinham de calor e que atraem as pessoas para as praias", defendeu Silva Lampreia, em declarações à agência Lusa.

O responsável relatou que a criança "foi deixada pelos pais sentada na areia, junto à agua, enquanto foram ao banho", tendo pouco depois "dado com ela deitada na areia, possivelmente após ter sido atingida por uma onda, e inanimada".

Depois de ter sido assistida no local foi conduzida "por precaução" ao Hospital de Viana do Castelo, confirmando que a "criança está bem".

Depois de ter dito que já podia contar como apoio da Coordenada Decimal [Associação de Nadadores Salvadores, um projeto], Silva Lampreia esclareceu que o socorro à criança na praia de Afife foi também prestado pela equipa de nadadores salvadores da associação, anualmente financiada pela Câmara de Viana do Castelo para garantir a segurança nas praias de bandeira azul do concelho, tendo também sido ativado um "bote da Polícia Marítima que acabou por não ser utilizado por a criança já estar a ser socorrida" . .

Sobre os meios de que a capitania dispõe para fazer o patrulhamento terrestre, Silva Lampreia esclareceu posteriormente que além da viatura AMAROK que nesta altura bate os dois concelhos, de Esposende e Viana do Castelo", dispõe ainda de "meios náuticos da estação salva-vidas de Viana do Castelo". .

"Já não temos dispositivo balnear desde o dia 11 [de setembro], quando terminou a época balnear, as praias já não têm vigilância", lembrou o comandante que apelou aos "comportamentos de precaução e de prevenção", pedindo às pessoas "que não se exponham ao risco porque nunca se sabe o que pode acontecer e o mar é traiçoeiro".

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