20 set, 2022 - 14:38 • Cristina Nascimento
A Direção-Geral da Saúde (DGS) definiu cinco grupos de pessoas que devem ser vacinadas preventivamente contra o vírus Monkeypox. De acordo com a nórma agora atualizada são elegíveis para esta vacinação homens que têm sexo com homens, mulheres e pesssoas trans em tratamento preventivo contra o vírus da imunodeficiência humana, homens que têm sexo com homens e trans envolvidas em sexo comercial e os profissionais de saúde, entre outros.
A normal prevê que a vaciação a feito a pessoas com idade superior ou igual a 18 anos que preencham os seguintes critérios:
A norma da DGS refere ainda que, "tendo em conta o aumento da procura desta vacina globalmente, foi autorizada a administração de dose reduzida da vacina", com o objetivo de maximizar o número de doses disponíveis.
De acordo com a DGS, a 15 de setembro tinham sido identificados em Portugal 908 casos da doença em Portugal. A vacinação contra a doença começou a meados de julho, dirigida aos contactos de risco. Até ao início de setembro foram vacinadas cerca de 400 pessoas.
De 1 de janeiro a 30 de agosto, foram reportados à Organização Mundial da Saúde 47.751 casos confirmados e 302 casos prováveis de infeção humana pelo vírus VMPX em 101 países, tendo sido registadas 15 mortes.
Os sintomas mais comuns da infeção por Monkeypox, ou varíola do macaco, são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas. Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
O vírus Monkeypox transmite-se por contacto físico próximo, nomeadamente com as lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.