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Mau tempo

Cheias, derrocadas e objetos soltos. Proteção Civil recomenda cuidados especiais nos próximos dois dias

18 out, 2022 - 19:15 • Redação

Previsão meteorológica aponta para ocorrência de chuva forte e persistente e vento forte, sobretudo no Norte e Centro. ANEPC admite “ocorrência de inundações em zonas urbanas” e “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

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A Proteção Civil apela à população que tenha cuidados especiais face ao mau tempo previsto para os próximos dois dias.

Num comunicado enviado às redações, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para a ocorrência de “chuva forte e persistente”, em especial durante a noite e madrugada desta quarta-feira.

É também esperado vento do quadrante sul com rajadas que podem atingir os 85 quilómetros por hora, em especial no litoral Norte e Centro e nas terras altas, a par com uma descida da temperatura máxima na quarta-feira.

Face a este cenário, é expectável a “ocorrência de inundações em zonas urbanas” e “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

Há também o risco de deslizamentos e derrocadas “motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”.

A ANEPC avisa, ainda, para a possibilidade de “contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais”, bem como o “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública”.

Nesse sentido, a ANEPC recomenda, entre outras medidas, a “desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais”, a “fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas”.

A ANEPC alerta, ainda, a população para que tenha “especial cuidado” na circulação junto à costa e zonas ribeirinhas mais vulneráveis, “evitando a circulação e permanência nestes locais”.

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