20 out, 2022 - 19:39 • Lusa
A bactéria da "legionella" foi detetada na água de um dos balneários do Pavilhão Gimnodesportivo de Redondo, no distrito de Évora, que estão interditos, não havendo registo de casos da doença, revelou hoje o presidente do município.
Em declarações à agência Lusa, o autarca de Redondo, David Fialho Galego, indicou que a bactéria foi detetada apenas no balneário dos técnicos daquele pavilhão, na sequência das análises regulares feitas nos equipamentos municipais.
Nas análises mais recentes, cujos resultados chegaram à autarquia na terça-feira, "verificou-se que existia "legionella" num espaço, até muito pequeno, que são os balneários dos técnicos no pavilhão gimnodesportivo", adiantou.
Segundo o autarca, atualmente, este pavilhão é usado para "atividades de ginástica" de uma escola e para os "treinos e jogos" do Núcleo Andebol de Redondo (NAR), mas aqueles balneários "têm uma utilização muito reduzida".
"A bactéria foi detetada no balneário dos técnicos, que não é utilizado por crianças ou utentes do pavilhão", mas sim por "alguns técnicos", que são sobretudo "funcionários do município", assinalou.
Apesar de todos os balneários estarem interditos, o pavilhão gimnodesportivo está a ser utilizado, mas os utilizadores tomam banho nos balneários do polidesportivo.
"Já fizemos o plano para a desinfeção das condutas e todo o processo que tem de ser feito e, assim que terminarmos, iremos fazer uma primeira análise e, 15 dias depois, uma segunda e, se as duas forem negativas, podemos reabrir o pavilhão", disse.
Até agora, acrescentou o presidente do município, "não há informação" sobre a existência de casos da doença.
De acordo com a Câmara de Redondo, o tratamento será efetuado através de choque químico, com aplicação de desinfetantes à base de cloro, e térmico, com circulação de água a temperatura superior a 80 graus centígrados, em toda a rede predial do pavilhão.