25 out, 2022 - 06:50 • Redação com Lusa
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa realizam, esta terça-feira, uma greve de 24 horas, mas foram decretados serviços mínimos de 25% da circulação.
Os efeitos da paralisação começaram-se a sentir ainda na noite de segunda-feira, com o encerramento de todas as estações às 23h00.
Esta manhã, os avisos ouvidos na estação davam conta que os tempos de espera rondam os 30 minutos.
O metro vai funcionar "das 6h30 às 1h00, mas a 25% da circulação normal, prevendo-se tempos de espera superiores ao habitual já que, de acordo com a decisão do Tribunal Arbitral, foram decretados serviços mínimos obrigatórios de 25%", segundo indicou a empresa numa nota divulgada no seu site.
Ainda segundo a empresa, a normalização do serviço é esperada a partir das 6h30 de quarta-feira.
Na base da paralisação de 24 horas dos trabalhadores do metro estão revindicações de melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
Já este mês, os sindicatos tinham marcado uma greve para o dia 12, que foi depois desconvocada por terem sido decretados serviços mínimos. Agora, apesar de terem novamente sido decretados serviços mínimos, os sindicatos não desconvocaram a greve e apelaram ao sentido de responsabilidade dos trabalhadores notificados pela empresa para garantirem o cumprimento desses mesmos serviços mínimos.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e as 1h00.