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PSP. Sindicato acusa MAI de passar imagem errada das remunerações

05 nov, 2022 - 10:16 • Redação

"Se os polícias recebessem bem, não faltariam candidatos. No entanto, verificamos que, mais uma vez, não existem candidatos suficientes para preencher as vagas disponíveis."

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O Sindicato dos Profissionais de Polícia acusa o ministro da Administração Interna de passar uma imagem errada sobre as remunerações auferidas pelos agentes da polícia.

"Se os polícias recebessem bem, não faltariam candidatos. No entanto, verificamos que, mais uma vez, não existem candidatos suficientes para preencher as vagas disponíveis", afirma o sindicato em comunicado.

No texto salienta-se que José Luís Carneiro comunicou aumentos de salário sem ter negociado com as estruturas sindicais. Um anúncio que foi feito quando esteve no Parlamento a defender o Orçamento do Estado.

O ministro revelou que os polícias em início de carreira vão ter aumentos anuais de 1.500 euros, garantindo que as subidas salariais em 2023 "são reais" em todos os escalões.

Para o sindicato, a carreira na PSP não passa a ser atrativa por se atribuírem mais 50 euros de ordenado, uma vez que continuam a "receber valores próximos do ordenado mínimo nacional".

O sindicato lembra que existem suplementos que não são acessíveis à maioria dos polícias, dando o exemplo do suplemento de residência: "Que inclusivamente, segundo a comunicação social, é recebido pelo senhor MAI".

"Sabemos que a GNR tem candidatos suficientes. Isto porque, entre outros, têm possibilidade de se pré-aposentarem aproximadamente cinco anos mais cedo do que na PSP, demoram menos tempo para poderem trabalhar próximo da sua residência, não têm a exigência de trabalhar em grandes centros populacionais, podem mais facilmente progredir na carreira, têm possibilidade de se alojarem nas instalações da instituição", lê-se no documento do SPP.

Segundo a proposta do OE2023, haverá um aumento salarial na base da carreira dos agentes da PSP e dos guardas da GNR na ordem dos 100 euros, que varia entre os 90 e os 107 euros, e depois a partir daí em todos os níveis remuneratórios haverá um aumento médio de 50 euros até aos 2.700 de remuneração. Acima dos 2.700 euros há um aumento de 2%, o que significa variações entre os 60 e 100 euros.

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