Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Football Leaks. Rui Pinto recusa-se a prestar mais declarações em tribunal

07 nov, 2022 - 10:49 • Lusa

O criador da plataforma eletrónica Football Leaks, Rui Pinto, recusou-se hoje a prestar mais declarações em tribunal, após quatro sessões em que falou ao coletivo de juízes e à procuradora do Ministério Público.

A+ / A-

Rui Pinto começou a prestar declarações perante o coletivo de juízes que o está julgar desde 04 de setembro de 2020, no âmbito de um processo no qual responde por um total de 90 crimes, em 10 de outubro.

No início da sessão de hoje, depois de ter sido conhecida a intenção do arguido, a advogada da Doyen solicitou a reprodução e valoração das declarações prestadas perante o juiz de instrução criminal em 22 de março de 2019.

Francisco Teixeira da Mota, advogado de Rui Pinto, opôs-se à reprodução mas vão à valoração das declarações, nas quais existem algumas contradições entre as que foram prestadas em julgamento e na anterior fase processual.

Rui Pinto, de 34 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+