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Proteção Civil avisa população para chuva forte e possibilidade de cheias

07 nov, 2022 - 18:17 • Rosário Silva

Norte e Centro são as regiões mais afetadas, pelo mau tempo desta terça-feira, de acordo com as previsões do Instituto do Mar e da Atmosfera. Há risco de inundações.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançou um aviso à população a alertar para períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, na terça-feira, dia 8 de novembro, em especial no litoral e zonas montanhosas das regiões Norte e Centro.

A ANEPC justifica o aviso com a previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo a qual, nas zonas mencionadas, o volume de chuva pode “acumular mais de 10 mm (milímetros) numa hora ou 30 mm em seis horas no Minho e Douro Litoral”, entre o fim da madrugada e o meio da tarde de terça-feira, podendo ser acompanhados de trovoada.

O vento vai soprar de “sudoeste”, por vezes forte na faixa costeira, em especial “a norte do Cabo Carvoeiro, e nas terras altas do Norte e Centro (com rajadas até 70 km/h)”.

Quanto à agitação marítima na costa ocidental do Norte e do Centro, esperam-se ondas de noroeste, com “quatro a cinco metros de altura significativa, até dia 9”.

A autoridade nacional alerta também para a situação das bacias hidrográficas, com base nas indicações da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“Na bacia hidrográfica do Lima, na sub-bacia do rio Vez, poderá haver aumento das afluências que poderão provocar inundações em Arcos de Valdevez, e o aumento de caudais em Ponte da Barca resultante da precipitação e eventuais descargas do sistema Alto Lindoso-Touvedo”, é salientado neste aviso da ANEPC.

Também na bacia hidrográfica do Cávado, está prevista forte precipitação no distrito de Braga, com possibilidade de inundações urbanas em Braga, assim como na bacia do Ave, com possibilidade de inundações em Santo Tirso.

“Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento, ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; possíveis deslizamentos e derrocadas, arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte”, são alguns dos efeitos que se podem esperar atendendo às previsões.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil volta a recordar que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo “através da adoção de comportamentos adequados”, pelo que, e em particular nas “zonas historicamente mais vulneráveis”, recomenda a observação de medidas de autoproteção.

Entre elas, a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, a fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, muito cuidado também na circulação junto a zonas ribeirinhas, além da adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias.

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