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Lisboa

Protesto climático. Escola António Arroio vai continuar fechada na sexta-feira

10 nov, 2022 - 10:27 • Cristina Nascimento

Entre 50 a 100 estudantes bloquearam, esta quinta-feira, a entrada no estabelecimento. Direção optou por fechar a escola, depois de vários dias de protestos que impediram o funcionamento normal das aulas.

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Foto: Rodrigo Antunes/Lusa
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Foto: DR
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Manifestantes não têm data marcada para acabar com o protesto. Foto: DR
Manifestantes não têm data marcada para acabar com o protesto. Foto: DR
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A Escola Artística António Arroio, em Lisboa, irá encerrar esta sexta-feira, devido à realização dos protestos contra as alterações climáticas.

O movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!” tem estado desde segunda-feira em ações de protesto nalguns estabelecimentos de ensino. Esta quinta-feira, os manifestantes intensificaram o protesto na António Arroio, tendo dificultado o acesso ao interior da escola e impedido a realização de aulas.

Em declarações aos jornalistas, na manhã desta quinta-feira, o diretor da escola, Rui Madeira, esclarecia que "a escola está aberta", mas "sem atividades letivas", assegurando estar “a acompanhar o que os alunos pretendem" e referindo que é preciso "ter uma preocupação global daquilo que é o motivo da sua luta"

Ainda assim, o docente reconheceu que "os meios da luta e algumas coisas que possam acontecer menos adequadas, naquilo que é a vivência e convivência entre seres que têm opiniões e posições diferentes da vida que têm de ser respeitadas".

Questionado sobre se ia chamar a polícia, Rui Madeira identificou-se como sendo "uma autoridade", acrescentando que "as autoridades policiais não vão ser necessárias".

Segundo informações deste movimento, o protesto decorre, nesta altura, em seis escolas e universidades, com mais de 200 estudantes envolvidos.

Ainda de acordo com a mesma fonte, no Instituto Superior Técnico, os alunos estão concentrados no pavilhão de Engenharia Civil e terão recebido ordem de desmobilização até às 22h00 desta quinta-feira.

Contactada pela Renascença, a PSP adianta que não foram chamados ao local e que a situação está a ser gerida pela direção da escola.

Os manifestantes exigem o fim do fóssil até 2030 e pedem a demissão do ministro da Economia, António Costa e Silva.

As iniciativas de protesto acontecem na mesma altura da realização da Cimeira do Clima, COP 27, no Egito.


[Notícia atualizada às 17h00. Título e entrada alterados para mencionar o encerramento da Escola António Arroio na sexta-feira.]

Comentários
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  • Petervlg
    10 nov, 2022 Trofa 14:19
    Parece-me que maior parte destes alunos, são os que utilizam carro particular, dos pais, para irem para a escola, não vão a pé!

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