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Inspetores tributários juntam-se à greve da função pública marcada para dia 18

14 nov, 2022 - 21:25 • Lusa

Esta paralisação servirá, afirma, para lutar contra a "manutenção de uma inaceitável quebra" do poder de compra e exigir "adequadas atualizações salariais".

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A Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT) anunciou que vai juntar-se à greve da função pública de 18 de novembro, exigindo valorizações salariais que reponham o poder de compra e melhores condições de trabalho.

Num comunicado enviado hoje às redações, em que anuncia a decisão em juntar-se à greve convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Função Pública, a PIT afirma que os inspetores tributários e aduaneiros "não se iludem com promessas e ilusões 'vendidas' pelo Governo para um futuro, que todos reconhecem como absolutamente incerto".

"Após mais de uma década de congelamentos salariais que levaram os trabalhadores da função pública para uma perda média de poder de compra de 11%, o Governo de maioria absoluta do PS -- Partido Socialista apresenta-nos como solução a perda de mais um salário mensal no conjunto dos anos de 2022 e 2023", refere a APIT.

Esta paralisação servirá, afirma, para lutar contra a "manutenção de uma inaceitável quebra" do poder de compra e exigir "adequadas atualizações salariais".

Entre os motivos de luta a APIT incluiu ainda uma "revisão urgente" e "verdadeira" das carreiras especiais da AT, a revisão do sistema de avaliação de desempenho (SIADAP), a eliminação dos cortes das 'Ajudas de custo', o reforço de funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ou existência de condições básicas de trabalho, apontando o caso concreto do material informático e das próprias instalações.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública decidiu convocar uma greve geral para dia 18 de novembro, uma semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023.

Na ocasião, a estrutura sindical liderada por Sebastião Santana referiu que a proposta do Governo de aumentos salariais de 3,6%, "quando a inflação prevista se cifra agora nos 7,8% para este ano, e para o próximo ano não vai estar a zero", é "uma proposta de empobrecimento" que os trabalhadores não podem aceitar.

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