Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Greve na Função Pública. Frente Comum aponta para adesão superior a 80% no turno da noite

18 nov, 2022 - 10:38

paralisação foi convocada para hoje, a uma semana da votação final global da proposta de Orçamento para 2023, que prevê aumentos salariais de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 2% para a administração pública.

A+ / A-

A adesão à greve nacional da administração pública, que decorre esta sexta-feira, foi superior aos 80% no turno da noite, com perturbações na recolha de resíduos sólidos em todo ao país e apenas serviços mínimos nos hospitais.

"Os dados que temos da noite mostram um extraordinário arranque da greve, com perturbações na recolha de resíduos sólidos em todo o país e serviços mínimos nos hospitais", disse o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

O dirigente sindical, que falava aos jornalistas à porta do Hospital São José, em Lisboa, disse ainda que, hoje de manhã, "já se estão a verificar muitas escolas fechadas, em todo o país, e outras com perturbações".

"Por exemplo, a Universidade de Lisboa tem a cantina fechada e o infantário fechado", afirmou, acrescentando que os números de adesão no turno da manhã ainda estão a ser recolhidos.

A greve foi convocada para hoje, a uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que prevê aumentos salariais de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 2% para a administração pública no próximo ano.
A Frente Comum de Sindicatos exige aumentos salariais de "10% ou um mínimo de 100 euros" para a administração pública no próximo ano e acredita que ainda há tempo para negociar com o Governo, apesar da votação do OE2023 acontecer já na próxima semana.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Resposta à UGT
    18 nov, 2022 UGT quer dizer Vendidos 10:54
    O governo do Costa pode ter-se entendido com os vendidos da UGT - a Central Sindical do PS - mas esqueceu-se da CGTP. E muitos dos que estão a fazer greve hoje, até são da UGT, mas sentiram-se traídos e aproveitaram a "boleia". Mais que protestos, é uma afirmação e uma resposta aos dirigentes sindicais vendidos que assinaram um acordo ruinoso, traindo os seus associados, para fazerem o frete ao governo. Num País decente, seriam substituídos de imediato. Cá? Vão acabar em Comendadores ...

Destaques V+