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Novo secretário-geral do PCP na manifestação da CGTP. "Aumento dos salários é emergência nacional”

25 nov, 2022 - 12:18 • Diogo Camilo , Carla Fino

Paulo Raimundo defende que "falta vontade política" para aumentar salários e que o Orçamento do Estado que será aprovado esta sexta-feira é de "empobrecimento".

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Uma “estreia em grande forma”. Foi assim que o novo secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, descreveu a sua aparição na manifestação da CGTP realizada na manhã desta sexta-feira, junto à Assembleia da República.

Para o homem que substituiu Jerónimo de Sousa como líder dos comunistas, a concentração dá “a resposta política necessária ao Orçamento que está a ser aprovado neste momento”: um Orçamento de “empobrecimento”.

Na ação sob o lema: "Mais salário! Melhores pensões! | Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos | Investir nos serviços públicos", a central sindical alerta para a necessidade de resposta aos problemas dos trabalhadores e do país, em luta pelo aumento dos salários e pensões para repor e melhorar o poder de compra.

Paulo Raimundo refere ainda que o objetivo da manifestação é “reivindicar condições mais dignas, mais salários e a dignidade e o respeito que os trabalhadores merecem”, indicando que o aumento dos salários é uma “emergência nacional”.

“Está a faltar vontade política para concretizar, não está a faltar mais nada. Dinheiro existe. O Orçamento fez opções e o PS e o Governo fizeram opções que não correspondem a essa necessidade, mas mais tarde ou mais cedo vão ter de ceder nesse sentido. Não há dúvidas acerca disso”, disse.

A concentração decorre no último dia de votação das cerca de 1.800 propostas de alteração apresentadas, que culminará com a votação final global do documento.

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