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Bastonário dos Médicos. Discutir a eutanásia é precipitado pois falta informação

29 nov, 2022 - 11:49 • Carla Fino com redação

A Ordem dos Médicos é uma das ordens profissionais que emitiu parecer sobre a morte medicamente assistida e que mantem uma posição crítica sobre o tema.

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O Bastonário da Ordem dos Médicos diz que discutir a eutanásia continua a ser precipitado e aponta para a necessidade de haver mais debate e informação.

À Renascença, Miguel Guimarães defende que a população deve ser mais bem informada sobre um tema que muitos desconhecem. “O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida - a pedido do Senhor Presidente da República - fez isso e andou um pouco pelo país a explicar o que é que estava em causa, mas foi a única instituição que o fez. Ma não é suficiente, porque não chega à população toda. Mas não chegou às pessoas todas,

“Acho que apesar de tudo deveria ter havido mais informação e se calhar mais debate, mas num debate sereno como deve ser e analisando aquilo que é a experiência”, acrescenta.

A Ordem dos Médicos é uma das ordens profissionais que emitiu parecer sobre a morte medicamente assistida e que mantem uma posição crítica sobre o tema.

Na semana em que o Parlamento vota os projetos de legalização da morte medicamente assistida, o ex-Presidente da República critica a “prioridade” dos deputados e defende que a despenalização desta prática é “mais um sinal da deterioração da qualidade da nossa democracia”.

Numa declaração, a pedido da Renascença, Cavaco Silva diz não ter qualquer dúvida sobre a inconstitucionalidade da lei da eutanásia, que deverá ter aprovação garantida pelo Parlamento. “A legalização da eutanásia não respeita o espírito da Constituição”.

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