30 nov, 2022 - 15:26 • Lusa
As pessoas com 60 ou mais anos podem, a partir desta quarta-feira, tomar a dose de reforço da vacina contra a covid-19 e a vacina da gripe na modalidade de “casa aberta”.
Com a “casa aberta” para maiores de 60 anos, desceu-se mais uma vez a faixa etária, “para que mais utentes possam deslocar-se aos locais de vacinação sem ser necessário marcação”, anunciaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) em comunicado.
A modalidade continua também disponível para grupos profissionais prioritários (com recurso a senhas digitais) e para a vacinação e reforço de pessoas entre os 18 e 59 anos e vacinação primária acima dos 12 anos.
Segundo os SPMS, já foram vacinados mais de 2,4 milhões de utentes contra a covid-19 e mais de 2,1 milhões contra a gripe, em Portugal Continental, dos quais mais de 1,6 milhões receberam as duas vacinas em simultâneo entre o dia 07 de setembro e terça-feira, no âmbito da campanha de vacinação outono/inverno.
O reforço da vacina da covid-19 estabelece como grupos prioritários pessoas com 60 ou mais anos, grávidas com 18 ou mais anos, doenças definidas pela norma publicada pela Direção-Geral da Saúde, maiores de 12 anos com patologias de risco, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e profissionais de Estabelecimentos Prisionais.
Comissão Técnica recomendou que deve ser cumprido (...)
Para os residentes ou profissionais de Estabelecimentos Residenciais Para Idosos (ERPI), na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e para profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados estão indicadas ambas as vacinas.
“Nas próximas semanas a campanha de reforço sazonal contra a covid-19 será estendida a maiores de 50 anos”, salientam os SPMS.
A vacinação contra a gripe é também recomendável para quem tem idade igual ou acima dos 65 anos, crianças com seis ou mais meses que apresentem patologias crónicas associadas, doentes crónicos e imunodeprimidos e grávidas.
Desde o dia 7 de setembro que decorre a campanha de reforço sazonal em vários centros de vacinação do país, e irá prolongar-se até dezembro, tendo como prioridade proteger as pessoas mais vulneráveis, prevenindo a doença grave, a hospitalização e a morte.
“O objetivo é vacinar este ano 3 milhões de pessoas elegíveis e por isso reforça-se a importância da adesão à vacinação, em particular dos mais vulneráveis, para ficarem mais protegidos para os próximos meses”, apelam no comunicado.