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Acionado Plano de Emergência para cheias no Tejo e Douro

13 dez, 2022 - 12:07 • Celso Paiva Sol

Neste momento já se registam inundações no Cais de Tancos, em Vila Nova da Barquinha, e também no parque de estacionamento junto ao rio Zêzere, em Constância.

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A Proteção Civil acionou o Plano de Emergência para as cheias nas bacias do Tejo e do Douro.

A medida para a Bacia do Tejo visa colocar os vários municípios ribeirinhos do distrito de Santarém em estado de prontidão para a ocorrência de cheias.

Neste momento já se registam inundações no Cais de Tancos, em Vila Nova da Barquinha, e também no parque de estacionamento junto ao rio Zêzere, em Constância.

Face às previsões de que a chuva vai voltar a cair com intensidade naquela região, pelo menos até às 15h00, a Proteção Civil acionou o plano às 10h da manhã de quarta-feira, para já ainda no nível mais baixo, que é o Amarelo.

A medida envolve sobretudo o distrito de Santarém, mas está a ser articulada também com os distritos de Lisboa e Setúbal, ou seja, com as margens Norte e Sul do Tejo.

Nas últimas horas, as barragens do Tejo têm debitado dois mil metros cúbicos de água por segundo, o que para já não é considerado demasiado preocupante.

Entretanto, o plano de emergência para a Bacia do Douro também foi entretanto ativado, anunciou André Fernandes, comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), durante o briefing aos jornalistas.

Além destes dois rios, André Fernandes destacou que se mantém os alertas e os avisos já efetuados para diversas bacias hidrográficas devido às previsões de chuva forte e persistente durante a tarde, nomeadamente dos rios Minho, Lima, Cávado, Ave e Vouga, no Norte, além das bacias do Mondego e do Liz, no Centro.

Também se mantém os avisos para a ribeira do Livramento, na bacia do Sado, no distrito de Setúbal, e para o rio Degebe, na bacia hidrográfica do Guadiana, em Évora.

Com o agravamento previsto da situação meteorológica, também as ribeiras do Algarve podem ser afetadas, disse.

Em relação ao Tejo, André Fernandes destacou preocupação com as ribeiras do Oeste e com o rio Sorraia.

[notícia atualizada]

Comentários
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  • EU
    13 dez, 2022 PORTUGAL 14:53
    Com a quantidade de chuva que tem caído, Vila Nova da Barquinha, noutros anos, já estava inundada. Pelo que vejo, e oxalá a água não faça estragos, essa zona está calma. Agora analisem porque RAZÃO há outras zonas em calamidade, quando antes eram zonas enxutas. São as alterações CLIMÁTICAS, não são? A irresponsabilidade dos TÉCNICOS tem sempre DESCULPAS. E assim vai o mundo.

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