14 dez, 2022 - 17:06 • Lusa
O Centro de Vacinação da Ajuda, no concelho de Lisboa, foi encerrado esta quarta-feira devido a problemas relacionados com o mau tempo, disse à Lusa fonte oficial da Câmara Municipal, indicando que o espaço deverá reabrir na quinta-feira.
Numa publicação na rede social ‘Twitter’, a autarquia informa que o “Centro de Vacinação da Ajuda, no Pavilhão Desportivo da Calçada da Tapada, está temporariamente encerrado” e que os utentes devem dirigir-se ao Centro de Vacinação dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, na Avenida Afonso Costa.
Questionada pela Lusa, fonte do município explicou que o encerramento se deveu a inundações em algumas zonas do centro de vacinação, assinalando também a existência de um problema elétrico que está a ser resolvido.
A mesma fonte referiu que, em princípio, o problema estará resolvido na quinta-feira e o espaço estará em condições de reabrir.
“Caso não esteja, será dada nota do prolongamento da necessidade de mais um dia para arranjar essas situações em concreto”, afirmou.
A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.
No total, há registo de 83 desalojados, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e o mau tempo levou também ao corte e condicionamento de estradas e linhas ferroviárias, que têm vindo a ser restabelecidas.
Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, situação que está regularizada na maior parte dos casos. Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal.
Segundo a ANEPC, estão “cinco planos municipais de emergência ativos”, quatro no distrito de Portalegre e um em Santarém, mantendo-se em estado de alerta amarelo os planos especiais de emergência para as bacias dos rios Tejo e Douro devido ao risco de cheias.