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Furto de catalisadores. Seis detidos em megaoperação em Setúbal e Lisboa

15 dez, 2022 - 10:30 • Celso Paiva Sol , Carla Caixinha

Vários agentes estão a dar cumprimento a mandados de detenção, de busca domiciliária e não domiciliária.

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A PSP deteve esta quinta-feira de manhã quatro cidadãos búlgaros, que suspeita serem os intermediários de um esquema de furto, recetação e transformação de catalisadores. As autoridades detiveram, ainda dois portugueses.

Todos os suspeitos foram detido no âmbito de uma operação que começou de madrugada na margem Sul do Tejo e pelo menos ao início da tarde ainda decorria.

Ao que a Renascença apurou junto de fonte policial, o esquema passava por um ferro velho em Loures, um negócio que servia de fachada para os suspeitos receberem catalisadores furtados e colocarem, posteriormente, em empresas de transformação de metais.

A investigação tem alguns meses e foi desenvolvida para tocar precisamente todo o processo: desde o furto, praticado sobretudo por portugueses ligados á pequena criminalidade, á extração dos metais dos catalisadores, que era feito em empresas que aceitavam participar no esquema e que com ele ganhavam muito dinheiro.

Tudo mediado por estes quatro búlgaros, a viver em Portugal há já algum tempo.

A operação de hoje começou durante a madrugada na margem sul do Tejo, com a deteção de vários flagrantes delitos, o que permitiu até a devolução dos catalisadores aos legítimos proprietários e incluiu quase três dezenas de buscas em residências, empresas, gabinetes de contabilidade, e viaturas.

Para além dos cidadãos búlgaros, foram detidos dois portugueses, um ligado ao furto e outro seria o responsável por uma das empresas transformadoras.

Os operacionais da Divisão de Investigação Criminal da PSP estiveram acompanhados por inspetores das Finanças e da Inspeção do Ambiente, tendo passado pela Amora, Cruz de Pau, Loures, Mafra, Tojal, e Lisboa.

Segundo o comunicado das autoridades, em causa estão os crimes de associação criminosa, furto qualificado, recetação, fraude fiscal, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.

[notícia atualizada às 14h33]

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