06 jan, 2023 - 21:52 • Ana Carrilho
O embate da lancha da Polícia Marítima contra o navio “Gil Vicente” no rio Tejo, na noite de quarta-feira, provocou graves danos na embarcação da Soflusa, empresa de transporte fluvial que garante as ligações entre Lisboa e o Barreiro.
Na sequência do acidente, “a oferta de transporte aos dias úteis sofreu uma ligeira redução, não sendo possível garantir a realização de todas as carreiras previstas nos períodos de ponta da manhã e da tarde, num total de 18 carreiras”, informou o gabinete de imprensa da Transtejo/Soflusa, em resposta ao pedido de informação feito pela Renascença.
A situação deverá manter-se por algum tempo já que a empresa não sabe quando é que o navio voltará ao serviço.
Dois elementos da Polícia Marítima sofreram ferime(...)
Como a Renascença noticiou, a lancha da Polícia Marítima colidiu com o navio Gil Vicente, que tinha saído às 21h00 do Terreiro do Paço em direção ao Barreiro.
Dois elementos da força de segurança caíram à água e tiveram que ser socorridos, sendo depois levados ao hospital. Entre os passageiros e tripulação do barco da Soflusa não se registou qualquer ferido.
Acabou por ser a embarcação da carreira fluvial a arrastar a lancha danificada até ao Barreiro, onde foi posteriormente recolhida por outra embarcação da Polícia Marítima. O que obrigou à realização do percurso em velocidade muito baixa.
À Renascença, a mesma fonte referiu que logo a seguir ao incidente, foi efetuado um teste de alcoolemia ao Mestre da embarcação pelas entidades competentes, que revelou um resultado de 0,0g/l de álcool no sangue.
Ainda assim, o Conselho de Administração da Transtejo/Soflusa determinou a instauração de um inquérito interno, para apuramento das circunstâncias e responsabilidades desta ocorrência.
Em comunicado, também a Autoridade Marítima anunciou que vai abrir um inquérito de sinistro marítimo para apurar as causas do acidente”.