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Reclusos em Portugal ultrapassam 12 mil e atingem números de antes da pandemia

06 jan, 2023 - 18:46 • Lusa

Segundo a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a taxa de ocupação das prisões era, no final de dezembro de 2022, de 96,3%.

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O número de reclusos em Portugal voltou a ultrapassar os 12 mil no ano passado, tendo aumentado 7% em relação a 2021 e voltado aos valores que eram registados antes da pandemia de Covid-19, revelam estatísticas da tutela.

Dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) indicam que estavam presos nos estabelecimentos prisionais portugueses 12.198 reclusos no final do ano passado, mais 810 do que no mesmo período de 2021, quando a população reclusa totalizava 11.388.

Em 2020, ano em que começou a pandemia de covid-19, as prisões tinham 11.412 reclusos, enquanto no final de 2019 eram 12.793 os presos em Portugal.

Mais de 1.500 reclusos foram libertados em 2020 devido às medidas excecionais de saúde pública no âmbito da pandemia de covid-19.

Segundo a DGRSP, a taxa de ocupação das prisões era, no final de dezembro de 2022, de 96,3%.

As estatísticas deste organismo tutelado pelo Ministério da Justiça indicam também que cerca de 80% dos reclusos estavam, no final do ano passado, a cumprir penas depois de terem sido condenados e os restantes estavam em prisão preventiva.

Dos 12.198 reclusos existentes no final de 2022, 198 eram inimputáveis e 11.331 eram homens.

Um relatório divulgado na quinta-feira pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (CDHOA), após a realização de visitas aos estabelecimentos prisionais de Lisboa, Porto, Odemira, Ponta Delgada, Faro, Funchal, Caxias e Tires, alertava para a “generalizada sobrelotação prisional”, o que diminui, segundo aquele órgão, as condições de reclusão.

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  • Ana Ribeiro
    03 mai, 2023 Lisboa 01:02
    É uma tristeza que já foi aprovado haver telefone nas celas da prisão e em vale de judeus onde está o meu marido ainda não se ouve falar sobre o assunto e já há um mês para cá que não tem como me ligar da cabine pois os guardas dizem que roubaram os cabos de acesso às cabines e quando se liga para o EP é engraçado que atendem o telefone afinal se roubasse os cabos ninguém consegue falar no telefone mas pelos vistos é só quem está preso não tem como falar com o exterior e já há dois dias que não consigo falar com o meu marido e ninguém faz nada é mais uma grande falha na cadeia de vale de judeus

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