07 jan, 2023 - 16:25 • Lusa
Dois dias depois do incêndio que deflagrou num prédio na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa, mantêm-se internados os três feridos graves e permanece a inabitabilidade do edifício, disse à agência Lusa fonte hospitalar e da proteção civil.
Este incêndio deflagrou às 02:15 de quinta-feira no número 108, um edifício misto: de escritórios até ao 5.º andar e de habitação do 6.º ao 10.º, onde residem 21 pessoas, tendo provocado vários feridos.
Na sequência deste incêndio foram assistidas no local 18 pessoas, 14 das quais foram transportadas para os hospitais de São José e Santa Maria, três em estado muito grave.
Em declarações ao início da tarde à Lusa, fonte do Hospital de Santa Maria adiantou que os três feridos mais graves deste incêndio se mantêm nos cuidados intensivos, com um prognóstico reservado e ventilados.
Esta unidade de saúde também recebeu feridos mais ligeiros que, entretanto, já receberam alta.
Já fonte do Hospital de São José indicou na quinta-feira que a unidade recebeu cinco feridos ligeiros, que entretanto tiveram alta.
No que diz respeito às condições do prédio, em declarações esta tarde à Lusa a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins explicou que durante uma vistoria ao edifício não foram verificados danos estruturais e reiterou que cabe agora ao condomínio efetuar as obras necessárias à reposição da normalidade.
A responsável precisou que não existem condições de habitabilidade porque o edifício está sem energia elétrica, desconhecendo-se as condições das infraestruturas de gás e água.
Os desalojados estão a ser acompanhados e têm alternativas habitacionais em casa de familiares.
Na sexta-feira, também em declarações à Lusa, Margarida Castro Martins referiu que o fogo terá começado no r/c do prédio, na zona de passagem de cabos elétricos e de comunicações, tendo-se propagado através da abertura para os pisos superiores.
O incêndio foi dado como extinto às 04:20.
No local estiveram 87 operacionais, entre elementos dos Sapadores de Bombeiros, Polícia Municipal, Bombeiros Voluntários de Lisboa, proteção civil, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio de 40 veículos.