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Protesto. FENPROF acampa frente ao Ministério da Educação

10 jan, 2023 - 06:22 • Lusa

A iniciativa visa reclamar respostas da tutela relacionadas com a revisão do regime dos concursos de colocação de docentes, a recuperação do tempo de serviço congelado, entre outras reivindicações.

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) promete acampar até sexta-feira em frente ao Ministério da Educação, numa iniciativa que tem início esta terça-feira e que visa obter respostas da tutela às revindicações dos docentes.

Terminado o prazo estabelecido pela estrutura sindical, os professores estão dispostos a aguardar no local a apresentação de novas propostas, por parte do ministério, relacionadas com a revisão do regime dos concursos de colocação, a recuperação do tempo de serviço congelado, o fim das quotas na avaliação e um regime específico de aposentação.

A partir da próxima segunda-feira, inicia-se uma greve que, distrito a distrito, abrangerá todo o território continental.

A sequência de greves distritais termina com a uma manifestação nacional marcada para 11 de fevereiro, em defesa da profissão, de acordo com o anunciado pela estrutura sindical.

Comentários
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  • Ex-Professor
    10 jan, 2023 Felizmente 12:37
    Duvido que o ministro traga grandes novidades para estas reuniões, ou sequer que traga novidades. O ministro já recuou na proposta da colocação passar a ser por um colégio de diretores, diz-se que nem os tais 30% de professores podem ser colocados sem ser por via da graduação profissional, mas essa é uma cedência "que não custa dinheiro". Coisa diferente é a recuperação do tempo de serviço - que implicaria uma subida de 1 ou 2 escalões para a generalidade de professores na carreira - o fim do numerus clausus ou seja das quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões - que muito jeito dão ao governo pelas progressões que impedem - da vinculação dos professores que dão aulas há 20 anos e nunca passaram do 1.º escalão, etc. Tudo isso são despesas que embora nada tenham a ver com os 3 200 Milhões enterrados na TAP, ou os 25 000 Milhões que a Banca já "papou", o governo resiste ao máximo a fazê-las, muito embora quase todas as classes profissionais já tenham recuperado o tempo de serviço congelado, assim como os Professores dos açores e Madeira. Só no Continente é que continua esta inconstitucionalidade.

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