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Professores iniciam esta segunda-feira em Lisboa greve de 18 dias por distritos

16 jan, 2023 - 07:03 • Lusa

A greve por distritos realiza-se ao mesmo tempo em que decorrem outras duas paralisações: uma greve por tempo indeterminado, convocada pelo STOP, que se iniciou em 9 de dezembro e vai manter-se, pelo menos, até ao final do mês, e uma greve parcial ao primeiro tempo de aulas convocada pelo SIPE, deverá prolongar-se até fevereiro.

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Uma greve de professores que se vai prolongar durante 18 dias arranca esta segunda-feira e realiza-se por distritos, começando em Lisboa, para onde está marcada uma concentração na Praça do Rossio.

A greve foi convocada por uma plataforma de oito organizações sindicais: Fenprof, a ASPL, a Pró-Ordem, o SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.

Depois do primeiro dia em Lisboa, a paralisação prossegue em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, terminando no Porto no dia 8 de fevereiro.

À semelhança do que vai acontecer em Lisboa, estão previstas concentrações nas capitais de distrito para o dia em que estiverem em greve.

Os oito sindicatos, que inicialmente tinham considerado que não era o "momento adequado" para uma greve, uma vez que decorria o processo negocial com o Ministério da Educação sobre o regime de concursos, decidiram convocar a paralisação depois de terem dado à tutela um prazo para recuar em algumas das propostas apresentadas nas negociações anteriores e abrir novos processos negociais sobre outras matérias.

O prazo terminou no dia 10 de janeiro, sendo que, na véspera, o Ministério da Educação tinha convocado a terceira ronda negocial para os dias 18 e 20, em que se discutiriam também uma proposta de calendário negocial sobre outros temas.

No entanto, o secretário-geral da Fenprof explicou que as ações de luta agendas iriam manter-se como previstas, porque "a convocação de uma reunião, por si só, não altera nada".

Novos protestos em avaliação

Na sexta-feira, no final do acampamento que ocupou, durante quatro dias, a frente do Ministério da Educação, Mário Nogueira disse ainda que a partir do dia 20 de janeiro está tudo em aberto.

"Diria que é um dia chave", afirmou, acrescentando que o Ministério tem de ir ao encontro das reivindicações dos docentes porque "reuniões sem soluções não dão resposta aos problemas".

"Queremos que a reunião de dia 20 seja marcante e se não houver as respostas que queremos, prosseguimos até ao dia 11 de fevereiro", acrescentou, recordando que nesse dia se realiza uma manifestação em Lisboa.

Nessa altura, os professores avaliam novas ações de protesto que juntem, preferencialmente, as várias organizações sindicais.

A greve por distritos realiza-se ao mesmo tempo em que decorrem outras duas paralisações: uma greve por tempo indeterminado, convocada pelo STOP, que se iniciou em 9 de dezembro e vai manter-se, pelo menos, até ao final do mês, e uma greve parcial ao primeiro tempo de aulas convocada pelo SIPE, deverá prolongar-se até fevereiro.

Os professores contestam algumas das propostas apresentadas pelo Ministério da Educação no âmbito da negociação da revisão do regime de mobilidade e recrutamento de pessoal docente, mas reivindicam também soluções para problemas mais antigos, relacionados com a carreira docente, condições de trabalho e salariais.

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  • Cidadao
    16 jan, 2023 Lisboa 10:54
    Só se mexeram, porque o Sindicato STOP tomou a iniciativa da luta, e os professores que há anos pedem aos sindicatos do sistema que lutem à séria uma vez que por si sós não podem declarar greve, acorreram em massa à iniciativa do STOP. Se não fosse este sindicato não-alinhado, a Fenprof e a FNE ainda andavam com abaixo-assinados, vigílias, cordões humanos e greves de 1 dia, aquele tipo de "luta" que põe o ministro e o governo a sorrir...

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