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Lisboa. Vistoria a prédio incendiado revela "cobertura praticamente destruída"

17 jan, 2023 - 22:49 • Lusa

Na noite do fogo foram retiradas 24 pessoas. Mas, alguns moradores poderão regressar, num prazo de "uma semana ou 10 dias", após ser retirado o entulho.

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A vistoria realizada ao prédio, que foi tomado pelas chamas na noite de segunda-feira em Lisboa, concluiu que "a cobertura ficou praticamente destruída" e que alguns moradores poderão regressar após se retirar o entulho.

O incêndio afetou um edifício de três andares, localizado na Calçada Nova do Colégio, perto do Hospital de São José, na freguesia de Arroios.

"A Unidade de Intervenção Territorial Centro, da Câmara de Lisboa [CML], procedeu à vistoria do edifício tendo concluído que todas as frações do rés-do-chão ao 2.º andar, poderão regressar ao imóvel, depois de retirado o entulho, colocada uma cobertura provisória e ser efetuada a avaliação e normalização do sistema elétrico", adiantou o Serviço Municipal de Proteção Civil (SPMC) de Lisboa em comunicado, ao qual a Lusa teve acesso.

Segundo a diretora do SPMC de Lisboa, Margarida Castro Martins, estima-se que poderão regressar no prazo de "uma semana ou 10 dias".

"Os restantes moradores só poderão regressar após a realização das obras de reparação da cobertura e na fração do 4.º andar", observou o SMPC.

As obras deverão iniciar-se nos "próximos dois dias".

"Relativamente aos moradores, o SMPC assegurou ainda para a noite de hoje o alojamento de mais duas pessoas em unidade hoteleira. As cinco pessoas alojadas pelo SMPC serão atendidas pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no dia 18/01/2023 [quarta-feira] a fim de ser encontrada uma solução de alojamento para os próximos dias", referiu.

O SMPC adiantou ainda que "um dos proprietários irá reunir com todos os moradores no sentido de providenciar os alojamentos provisórios que forem necessários assegurar no período em que decorrerem as obras".

"Todos os apartamentos com acesso pelo n.º 21 ficaram sem condições de habitabilidade decorrente do colapso parcial da cobertura, das águas usadas no combate ao incêndio e do corte de energia", acrescentou.

Na segunda-feira à noite numa deslocação ao local do incêndio, que não causou feridos, o presidente da CML, Carlos Moedas, tinha prometido realojar um total de 24 pessoas desalojadas.

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