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Governo e professores. Marcelo volta a apelar ao diálogo pede um acordo em breve

19 jan, 2023 - 13:41 • Lusa

O chefe de Estado defendeu que "importa que a escola pública não seja prejudicada" e considerou que esta é uma "corrida contrarrelógio".

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O Presidente da República pediu que Governo e sindicatos de professores prossigam o diálogo, evitem radicalizar posições e procurem um acordo a "meio caminho" entre as respetivas posições de partida.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, manifestou a esperança de que "se chegue a uma conclusão positiva" em breve, "em vez de ser daqui a um mês, dois meses, três meses, quatro meses, ser daqui a uma semana ou duas, ou dias".

O chefe de Estado defendeu que "importa que a escola pública não seja prejudicada" e considerou que esta é uma "corrida contrarrelógio" para que "haja condições para que este período não seja substancialmente perdido".

Segundo o Presidente da República, inicialmente parecia "que não havia maneira de se entenderem, que não estavam a falar a mesma a mesma linguagem", e "aí a luta dos professores teve um mérito, como teve um mérito o facto de o Governo ter agora tomado a consciência de que devia avançar com formulações escritas e propostas escritas mais concretas em pontos sensíveis para os professores".

"Há um ponto de partida. E aquilo que eu desejo é que o diálogo continue, porque todos têm interesse em que se chegue, se não à solução perfeita, que vai ser difícil, que agrade a todos, vai ser impossível, que agrade no maior número de pontos ao maior número de interessados", afirmou.

Marcelo acrescentou que "os interessados são os professores, são os outros que trabalham, e muito, nas escolas com eles, são os pais, os encarregados de educação, são os alunos".

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  • Diga ao PM
    19 jan, 2023 Belém 17:01
    "importa que a escola pública não seja prejudicada" - e os professores, esses podem ser prejudicados, Presidente? Além de "perolas" como manter o conselho de diretores desta vez para por professores do Quadro aos "saltinhos" de escola para escola - e diz o primeiro ministro que quer acabar com a casa às costas - recuperação de tempo de serviço, recusada - vamos a ver! - fim das quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, recusada - também vamos ver isso! - fim das quotas de "Muito bons e Excelentes" recusada ... Os problemas estão lá todos e enquanto o estiverem, a greve é para manter. Diga isso ao PM

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