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Covid-19

Portugal decide se mantém restrições a viajantes da China no final do mês

20 jan, 2023 - 14:27 • Lusa

Ministro da Saúde lembra que Portugal tem um "cenário de tranquilidade" relativamente à doença e que vacinação prossegue.

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O ministro da Saúde disse nesta sexta-feira que no final do mês deverá ser feita uma avaliação da situação de covid-19 em Portugal para as autoridades decidirem se mantêm ou não as restrições a passageiros oriundos da China.

"O que eu acho que devemos fazer é manter este controlo até ao final do mês de janeiro e depois fazer uma avaliação da situação e decidirmos em função dos dados destas semanas que faltam, se se justifica ou não manter estas medidas", afirmou Manuel Pizarro, no final da sua intervenção nas Jornadas Nacionais de Doação de Órgãos, em Coimbra.

Portugal tem "cenário de tranquilidade"

O governante aproveitou a oportunidade para esclarecer que, neste momento, Portugal tem um "cenário de tranquilidade", no que respeita à covid-19.

Manuel Pizarro lembrou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) abriu a vacinação a novas faixas etárias e apelou à vacinação, já que se trata de uma "medida prioritária" para proteger da covid-19.

A vacinação de reforço em regime de "casa aberta" já está disponível para as pessoas maiores de 18 anos.

"Eu apelo a que as pessoas contactem o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que se dirijam aos centros de saúde para fazerem o reforço da vacinação", concluiu.

Numa informação publicada na sua página eletrónica, a DGS referiu que "a vacinação de reforço em regime de casa aberta está disponível para os cidadãos dos 18 aos 49 anos que tenham completado o esquema vacinal primário contra a covid-19 e que não tenham sido infetados há menos de 90 dias".

O despacho com as medidas sanitárias para passageiros oriundos da China, que prevê testes aleatórios à chegada e a exigência de teste à covid-19 realizado até 48 horas antes do embarque, está em vigor até ao final do mês de janeiro.

A medida surgiu depois de a União Europeia a ter recomendado "fortemente", na sequência da onda sem precedentes de infeções pelo SARS-CoV-2 que se regista no país asiático desde que as autoridades abandonaram a chamada política "covid zero".

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