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Escolas e colégios privados com pré-inscrições praticamente esgotadas para o próximo ano letivo

23 jan, 2023 - 09:30 • Hugo Monteiro , Olímpia Mairos

A instabilidade no ensino público pode ser uma das explicações para esta maior procura.

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As escolas e colégios privados já estão com as pré-inscrições praticamente esgotadas para o próximo ano letivo

O quadro é descrito à Renascença pelo diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, Rodrigo Queiroz e Melo.

“As pré-inscrições para o próximo ano letivo, neste momento, já estão ou muito adiantadas ou fechadas”, diz o responsável acrescentando que “a pressão é bastante, bastante grande”.

“Há alguns colégios que sempre foi assim, não mudou muito e há outros onde estão neste momento, já com mais pré-inscrições do que é habitual”, assinala.

Queiroz e Melo não afasta a possibilidade de a instabilidade no ensino público ser uma das razões para esta maior procura.

“Constatamos esta contínua procura que é o ensino particular e cooperativo, enfim, que já se vinha sentindo desde a pandemia. Eu acho que é um fenómeno mais amplo, mas todos os acontecimentos contam”, destaca.

Questionado sobre se este aumento de procura, em alguns estabelecimentos, pode estar relacionado com o momento de instabilidade que se vive no ensino público, Queiroz e Melo admite que “é natural que assim seja, que também contribua”.

Comentários
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  • ex-professor
    23 jan, 2023 5 de out 10:51
    Veremos quanto tempo suportam pagar 2 escolas: a pública através dos impostos, e a privada através dos ordenados de miséria que há. Era talvez melhor apoiarem os professores na luta e recuperar a estabilidade na Escola publica. É que o ministro ainda está a contar que a greve seja ilegalizada, ou os Pais marchem pelas avenidas a exigir Requisição Civil e/ou Serviços mínimos, e é por isso que insultou a inteligência de todos, fazendo propostas aos sindicatos que mais não são que o que já existe, embrulhadinho em papeis de fantasia para parecer novo, mas que ou é ilusionismo como o aumento de vagas para 5º e 7º escalões que vai-se a ver e não passa duma "soma" do que já há, ou seja não há aumento nenhum de vagas, ou a vinculação, que Bruxelas já exigiu sob pena de multa. Se os Pais pressionarem a haver negociações a sério, este ministro ou outro que o substitua, terão uma amostra de realidade e terão de negociar mesmo.

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