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Meios Aéreos

Meios aéreos de combate a incêndios rurais vão estar disponíveis este ano

23 jan, 2023 - 10:12

O Estado ainda não conseguiu alugar os 33 helicópteros ligeiros porque os quatro concorrentes apresentaram propostas com preços metade acima do limite máximo admitido. Em alguns casos, valor quase que duplicou.

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Apesar de o estado ainda não ter conseguido alugar mais de três dezenaa de helicópteros ligeiros para a próxima época de combate a incêndios rurais, a ministra da Defesa assegura ao seu congénere da Administração Interna que os meios vão estar disponíveis.

Em Outubro, ao concurso lançado pela Força Aérea Portuguesa para alugar os meios aéreos de combate a incêndios para os próximos três anos teve quatro entidades concorrentes. Mas todas as propostas foram excluídas por apresentarem preços acima do limite máximo admitido. Em alguns casos, o valor era superior em quase metade.

A intenção do estado era gastar um máximo de 42,6 milhões de euros nos próximos três anos, segundo revela ao jornal Público a Força Aérea Portuguesa. Mas as melhores propostas a concurso implicam uma despesa de 65,2 milhões. Contas feitas, mais 53% do que o previsto.

Contudo, José Luis Carneiro, o Ministro da Administração Interna - a quem cabe gerir o dispositivo de combate a incêndios - revela que a Ministra da Defesa lhe garantiu que um novo concurso está a ser preparado e que os meios aéreos vão estar disponíveis.


"Podemos estar tranquilos: todos os meios aéros necessários para o combate aos fogos rurais estarão disponíveis". José Luis Carneiro, Ministro da Administração Interna


"Ainda hoje de manhã a Sra. Ministra da Defesa me transmitiu que podemos estar tranquilos: todos os meios aéros necessários para o combate aos fogos rurais estarão disponíveis e o novo procedimento do concurso está a ser preparado. Portanto, tudo está a ser feito para cumprir os deveres do estado nesse domínio", garante à Renascença o José Luis Carneiro, que admite preocupação face ao valor que irá ser pago por esses meios aéreos.

"Deve preocupar-nos porque há custos que vão disparar do ponto devista dos meios a utilizar no combate baos incêndios. Naturalmente, teremos de estar preparados para esse efeito, e foi isso que me foi transmitido por parte da Sra. Ministra da Defesa Nacional.

Ao jornal Público, as empresas que concorrem habitualmente a estes concursos mostram-se surpreendidas com a descida dos preços-base do concurso, face á exigência de número de aeronaves e um aumento generalizado dos preços.

No último concurso, que também previa o aluguer para vários anos, eram 16 as aeronaves ligeiras a alugar pelo estado, que neste concurso passaram para 33.

Daqui a quatro meses, a 15 de Maio, espera-se que já estejam a operar os primeiros meios aéros. Os restantes devem estar disponíveis a partir de 1 de Junho.

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