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STOP acusa Governo de fazer "um atentado ao direito à greve"

27 jan, 2023 - 20:25 • Inês Rocha , João Malheiro

O líder do STOP considera, ainda, que, cada vez mais, "o Governo está numa espiral de prepotência" e apela à participação na manifestação deste sábado.

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O líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) acusou o Governo de fazer "um atentado ao direito à greve", depois do Executivo decretar serviços mínimos nas escolas.

Em declarações aos jornalistas, esta sexta-feira, André Pestana referiu que o Governo tem uma postura "autoritária" e que o ministro da Educação João Costa "está a fazer parte do problema e não da solução".

"O Governo não está a cumprir a constituição. Quem adormece em Democracia, acorda em ditadura", afirmou.

O representante promete, este sábado, "uma resposta em grande", em mais uma marcha, em Lisboa.

"Neutralidade perante uma injustiça é escolher o lado do opressor. É o que as pessoas em casa devem decidir, se não se querem juntar à manifestação de amanhã", aponta.

O líder do STOP considera, ainda, que, cada vez mais, "o Governo está numa espiral de prepotência".

Comentários
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  • Viva STOP
    29 jan, 2023 Unico que defende mesmo os professores 00:08
    Os serviços mínimos foram só para a greve do STOP; não havia nenhum representante do STOP no Tribunal Arbitral; o representante Sindical, proveniente de um dos sindicatos do sistema (Fenprof ou FNE) votou ao lado do governo e contra o STOP e a Fenprof tem o descaramento de vir agora "barafustar" contra a imposição de serviços mínimos quando foi o espécime deles no Tribunal arbitral que votou precisamente a favor desses serviços Mínimos. É preciso ter descaramento!
  • Ah pois é
    28 jan, 2023 5 de out 23:43
    Isto dos “serviços mínimos” é surreal. As Confaps deste mundo estão a festejar, mas eu no lugar deles, moderaria o entusiasmo, senão vejamos: as escolas têm de ter porteiro, servir refeições entre as 12 e 14, e acolher os alunos com necessidades educativas especiais. Mas isto é para auxiliares, para assistentes operacionais. Para professores nada. Aulas? Nenhuma. Assistentes operacionais que não estejam nos serviços mínimos continuam a fazer greve. Logo com professores em greve, Assistentes operacionais fora dos serviços mínimos também em greve, vão meter os alunos dentro da escola para quê? Para andarem a vaguear pelos corredores ou pelos recreios, não vigiados, à espera da hora da refeição? Eu se fosse diretor duma escola, fazia o mesmo que os diretores clínicos de certos hospitais, e enviava ao ministro uma declaração assinada, a explicar que não assumia qualquer responsabilidade pelo que acontecesse na escola que estivesse a funcionar nestes moldes e que a responsabilidade é dele e dos pais que assumem por os filhos dentro de um edifício pelos mínimos e não estão preocupados com os seus superiores interesses de segurança.
  • André
    28 jan, 2023 Sesimbra 08:20
    Perguntem a um dos 100 líderes de 88893 sindicatos de professores quem é que financiou 740000 euros nas greves. Vão encontrar denominadores comuns com as greves da enfermagem.
  • Contestar sempre
    27 jan, 2023 Atropelo ao direito à greve 22:23
    Havendo 3 greves a decorrer, com uma quarta em perspectiva, é no mínimo estranho que só a greve do STOP tenha levado com serviços mínimos. O que é que impede os professores obrigados aos serviços mínimos a declararem que estão a fazer a greve dos outros sindicatos, os quais não estão afetados por nenhuns "serviços mínimos"? O governo tanto quer acabar com o STOP que nem pensa direito nas questões. De resto, parece que o STOP não se vai ficar pela marcha, que depois disto ainda será maior do que já era, e tem Garcia Pereira e o departamento jurídico a tratar da contestação.

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