30 jan, 2023 - 18:06 • Fátima Casanova , Diogo Camilo
Os diretores de escolas públicas pediram esclarecimentos ao Ministério da Educação de maneira a implementar os serviços mínimos nas escolas, a partir desta quarta-feira, 1 de fevereiro.
“Não queremos incumprir, de forma alguma, mas queremos que nos sejam dadas algumas orientações pela tutela”, afirma Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), em declarações à Renascença.
Para o responsável dos diretores, tem tudo a ver com a “organização e operacionalização” ligada à decisão do tribunal arbitral, que decretou serviços mínimos por unanimidade na sequência da greve convocada pelo sindicato STOP, por tempo indeterminado.
Filinto Lima indica que, “sobretudo, no 1.º ciclo” haverá mais dificuldade em cumprir a medida, devido à falta de funcionários nas escolas.
No pedido de esclarecimento, os diretores de escolas pediram que a resposta chegasse “no mais curto espaço de tempo possível” e de preferência antes do dia 1 de fevereiro.
A greve por tempo indeterminado decretada pelo STOP tem avisos de pré-greve publicados até ao final do mês de fevereiro.
Até 8 de fevereiro estão ainda previstas greves distritais por todo o país, convocadas pela FENPROF, além de uma greve às horas extraordinárias.
O Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) tem também agendada uma greve total entre os dias 1 e 3 de fevereiro. Também o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) tem em andamento uma greve parcial desde o início do segundo período.
(notícia atualizada às 22h35)