Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Federação Portuguesa pela Vida

"Desistam da lei". Eutanásia é "birra ideológica" de deputados com "comportamento de crianças mimadas"

31 jan, 2023 - 10:19 • André Rodrigues

José Maria Seabra Duque admite referendo como "uma última hipótese", mas defende que já "há "indícios suficientes de que esta é uma má lei". Para este dirigente, insistir na aprovação da eutanásia é "um comportamento de crianças mimadas, não de deputados da Nação".

A+ / A-

A Federação Portuguesa pela Vida apela aos deputados para que desistam da lei da eutanásia.

Comentando a declaração de inconstitucionalidade de boa parte das normas do diploma, decidida na segunda-feira pelos juízes do Palácio Ratton, José Maria Seabra Duque diz ter recebido a notícia “com alegria e naturalidade”, lembrando que “não há uma boa lei da eutanásia”.

Em declarações à Renascença, este responsável da Federação Portuguesa pela Vida acusa os deputados de “birra ideológica” por, sustenta, continuarem a insistir na aprovação de uma lei “inconstitucional em boa parte das suas normas, que já foi vetada pelo Presidente da República, que já foi reprovada uma vez na Assembleia da República e que teve o parecer contra de todas as ordens profissionais e do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida”.

Nesse quadro, Seabra Duque diz que “a solução é simples: retirem a lei”. Qualquer outra lei, nestas circunstâncias, “estaria morta”, remata.

O ponto, diz o dirigente da Federação Portuguesa pela Vida, é que “alguns deputados querem ver se mudam os juízes do Constitucional, se mudam os bastonários das ordens, a ver se conseguem que alguém lhes aprove a lei".

Referendo? "Se não ouvem ninguém, ao menos ouçam o povo"

Para José Maria Seabra Duque, o referendo "é uma última hipótese".

"Já que não ouvem os especialistas, já que não ouvem a sociedade civil, já que não ouvem o Tribunal Constitucional, ao menos ouçam o povo", diz.

Contudo, o dirigente da Federação Portuguesa pela Vida insiste que há "indícios suficientes de que esta é uma má lei" e que "o que seria razoável, neste momento, era retirar esta lei".

Ao não o fazerem, estão a ter "um comportamento de crianças mimadas, não um comportamento de deputados da Nação".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Maria Emília Santos
    31 jan, 2023 Corroios 15:36
    Muito bem esclarecido! Concordo com tudo o que aqui é dito e ainda acrescentaria! São como crianças mimadas e birrentas que nunca cresceram! Pesdoas assim, que são eleitos para defender a nação e depois vendem-se às elites financeiras que querem o nosso mal? Isto é traiçãp, queremos deputados competentes e sérios, já demonstraram por a b que não servem! Saiam e dexem o lugar para alguém que o mereça!

Destaques V+