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Professores. Recuperação do tempo de serviço pode custar 331 milhões por ano

01 fev, 2023 - 20:45 • Redação

Governo considera que a "sustentabilidade" das contas públicas e a a equidade com as carreiras gerais da Administração Pública estariam em risco.

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O Ministério das Finanças calcula que devolver os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelados aos professores pode custar cerca de 331 milhões de euros por ano.

Em cálculos enviados ao semanário "Expresso", o Governo refere que a "sustentabilidade" das contas públicas e a a equidade com as carreiras gerais da Administração Pública estariam em risco.

Em 2019, a devolução aos professores ficou-se por dois anos e nove meses “com um impacto permanente anual na despesa pública estrutural de 244 milhões de euros”, segundo dados atualizados do Ministério das Finanças, enviados ao jornal.

Somando os dois valores, a devolução total dos nove anos e quatro meses em que a carreira dos professores esteve congelada custaria 575 milhões de euros ao Estado.

É, apesar de tudo, um valor inferior a cálculos de 2019, que apontavam para um custo de 635 milhões de euros. A diferença, segundo o Governo, "resulta do efeito das saídas e de parte do universo dos docentes considerado em 2019 já estar no topo da carreira".

O Ministério das Finanças indica, ainda, que estes valores enviados ao "Expresso" não incluem o impacto do descongelamento integral nas restantes carreiras especiais da Administração Pública e que também não viram o tempo todo recuperado.

Se tal avançasse, podia custar mais 200 milhões de euros ao Estado, de acordo com cálculos de 2019.

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  • Ex-professor
    02 fev, 2023 Felizmente 11:29
    Já fizeram melhores manipulações de opinião pública que esta. O Governo está a perder o jeito. Quem vai dar ouvidos a isto - exceto os boys e girls PS, os invejosos, e os Maria-vai-com-as-outras que nem param para pensar por eles próprios - mas quem vai dar ouvidos a isto, quando vê o triste espetáculo de milhares de milhões dos nossos impostos, desbaratados em negócios ruinosos tipo TAP, Parcerias publicas rodoviárias, apoios à Banca privada, sem contar com as trafulhices de indemnizações e salários milionários para os Boys e girls PS? A Educação é um setor vital e não se conseguem os melhores Professores e preparadores das gerações futuras a dar dinheiro a TAP's e companhia, mas sim a investir na Educação. E chega de números martelados: já foi provado que a "despesa enorme que poe em causa a sustentabilidade das contas públicas" pura e simplesmente não existe, principalmente por ser insignificante em relação às alcavalas já descritas e também porque parte substancial retorna, sob a forma de impostos. Impostos esse que o governo se gaba de terem batido recordes de receita arrecadada. É o que já se disse: o governo está a perder o jeito para mentirolas e manipulações de aviário...
  • Poeira para os olhos
    01 fev, 2023 Bando de aldrúbias 21:40
    O governo "considera" mas o governo também devia ter considerado os 3200 milhões da TAP, os 25 000 Milhões da Banca, os contratos leoninos das PPP's rodoviárias, os pavilhões inexistentes, as indemnizações milionárias, os escândalos da Parque escolar, etc, etc. "Isso" tudo, é que poe em causa as finanças públicas, não é algumas poucas centenas de milhões que ainda por cima retornam em grande parte por via de impostos. Isto é só uma treta cuja única consequência é manter a greve, pois os professores não vão desistir nem aceitar meias-tigelas.

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