14 fev, 2023 - 00:12 • Lusa
As queixas por violência no namoro registadas pela PSP aumentaram 10% em cinco anos, tendo esta polícia recebido mais de 10.400 denúncias entre 2018 e 2022, revelam dados daquela força de segurança.
No dia dos namorados, que hoje se assinala, a Polícia de Segurança Pública precisa que, entre 2018 e 2022, recebeu 10.480 queixas por violência no namoro, sendo a maioria das vítimas mulheres.
Segundo a PSP, em 2018 foram registadas 1.920 queixas, no ano seguinte 2.185, em 2020 diminuíram para 2.051, voltando a subir em 2021 para 2.215 e, no ano passado, as denúncias voltaram a baixar, registando-se 2.109.
A polícia salienta que a violência no namoro assume vertentes física, psicológica, social, sexual e económica e essa violência pode ser concretizada através de injúrias, ameaças, ofensas, agressões, humilhação, perseguição ou devassa da intimidade.
A PSP apela para que as vítimas, como as pessoas que lhes são mais próximas, estejam atentas a sinais de pressão constante, como o isolamento da família e amigos em função da vontade do agressor. .
Para assinalar o dia dos namorados, a PSP realiza, entre hoje e o dia 18 de fevereiro, uma operação de sensibilização e informação nas escolas sobre a prevenção da violência doméstica, nomeadamente a violência no namoro, sendo uma iniciativa destinada a jovens entre os 13 e os 18 anos.
Nos últimos cinco anos letivos, no âmbito do Programa Escola Segura, a temática da violência no namoro esteve presente na atividade policial com a PSP a realizar mais de 4.100 ações de sensibilização específicas, envolvendo mais de 89.300 alunos. .
No ano letivo de 2021/2022 foram realizadas 1.297 ações de sensibilização que contaram com a participação de 24.149 alunos. .
PSP apela ainda à denúncia da violência, quer seja no namoro ou em qualquer outro contexto, podendo a queixa ser apresentada nas esquadras ou junto das Equipas da Escola Segura (contexto escolar) ou das Equipas de Proteção e Apoio à Vítima, além de poder ser solicitado apoio através escolasegura@psp.pt ou violenciadomestica@psp.pt.