28 fev, 2023 - 10:47 • André Rodrigues , Cristina Nascimento
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) Filinto Lima assegura que, apesar da contestação dos serviços mínimos, tal não terá efeitos nos dias de greve, 2 e 3 de março.
“Na próxima quinta e sexta-feira, de acordo com os serviços mínimos, os professores darão aulas aos seus alunos“, diz Filinto Lima à Renascença.
A Fenprof agendou greves parciais para esta quinta e sexta-feira. No dia 2 de março são afetadas as escolas do norte do país, no dia 3 as escolas do sul.
O colégio arbitral decidiu marcar serviços mínimos que passam por garantir pelo menos três horas de aulas em cada turma.
A Fenprof vai contestar esta marcação, mas esse passo processual não terá efeito para estas paralisações.
“Isto poderá criar jurisprudência até pensar, nesse caso concreto, mais no futuro do que no presente”, reconhece o presidente da ANDAEP.
Além das greves convocadas pela Fenprof para 2 e 3 de março, está em vigor também até dia 10 de março a greve por tempo indeterminado convocada pelo STOP.
Para este sábado estão também agendadas novas manifestações de professores, desta vez organizadas pela Fenprof, pela FNE e mais sete estruturas sindicais. Os professores em protesto, arrancam às 15h30 do Rossio, em Lisboa, e da Praça do Marquês, no Porto. As marchas serão em simultâneo e terão como destinos a Assembleia da República, para quem está em Lisboa, e os Aliados, para quem está no Porto.
Esta terça-feira termina o acampamento de protesto do STOP que começou no sábado junto ao Parlamento.