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TAP. Sai Christine entra Luís. E até lá? Governo não sabe

09 mar, 2023 - 19:50 • Filipa Ribeiro

O Governo quer que a atual CEO da TAP deixe de desempenhar funções o “mais rapidamente possível”, mas ainda não sabe quem vai assumir a administração da companhia aérea até à entrada de Luís Rodrigues, prevista para abril.

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O ministro das Infraestruturas também quer que a CEO da TAP deixe a companhia aérea o “mais rapidamente possível”, mas ainda não definiu quem vai substituir Christine Ourmières-Widener até à entrada de Luís Rodrigues, o até agora administrador da SATA chamado e escolhido pelo Governo para gerir a companhia aérea, uma entrada que está a ser apontada para abril.

Esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas no final de uma sessão na base aérea de Figo Maduro em Lisboa, João Galamba sublinhou que ainda não há uma decisão sobre quem vai assumir a administração da companhia aérea no periodo entre a saída da atual Ceo e a entrada de Luís Rodrigues.

“É uma matéria que ainda não está decidida”, disse o ministro das Infraestruturas que recordou que o Ministério das Finanças já tinha anunciado o início do processo para a saída de Christine Ourmières-Widener e do presidente do conselho de administração, Manuel Beja, junto da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças - processo que enquanto não se resolver deixa a a atual CEO e presidente do conselho de administração em funções.

Feitas as contas, vão sair dois gestores da administração da TAP e entrar apenas um (Luís Rodrigues da SATA). João Galamba assume que é possível que o até agora administrador da SATA possa acumular os dois cargos até à reprivatização da companhia aérea.

Apesar de Christine Ourmières-Widener ter dito que vai avançar para a tribunal, João Galamba, questionado sobre se teme ou não que o Governo tenha de pagar mais que uma indeminização, diz estar confiante que nas conclusões do relatório da inspeção geral de finanças que “constatou falhas graves que justificam a demissão”.

Mais espaço para os aviões de Lisboa

Os ministros das Infraestruturas e da Defesa participaram esta tarde numa sessão na base aérea de Figo Maduro, em Lisboa, onde foram assinadas com a Força Aérea as Cartas de Operações que formalizam o alargamento do espaço aéreo em Lisboa.

Em suma, os aviões civis que sigam para o aeroporto da Portela vão poder passar a utilizar o espaço aéreo militar das áreas de Sintra e de Monte Real, em Leiria.

O objetivo é fazer com que os aviões civis possam ter mais espaço para manobras e ainda rotas diferentes, mais diretas que podem evitar atrasos.

De acordo com o ministro das Infraestruturas, a reestruturação do espaço aéreo vai “diminuir os constrangimentos existentes no aeroporto de Lisboa e melhorar a gestão do espaço aéreo”.

A somar às alterações no espaço aéreo, o ministro das Infraestruturas sublinhou que a ANA - Aeroportos tem ainda obras que visam melhorar os serviços no aeroporto.

João Galamba sublinha que o alargamento do espaço aéreo leva a uma melhoria do serviço diurno o que poderá evitar o “arrastamento de alguns voos para a noite de forma a sobrecarregar o horário onde se calhar queríamos menos ou nenhum voo”.

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