11 mar, 2023 - 09:37 • Teresa Almeida , Daniela Espírito Santo , Ricardo Vieira
Christine Ourmières-Widener, a gestora da TAP despedida pelo Governo português, prepara-se para exigir mais de três milhões de euros de indemnização.
Segundo noticia o Correio da Manhã deste sábado, depois de ser afastada, com base em justa causa, devido ao caso Alexandra Reis, Christine Widener vai reclamar o pagamento da totalidade dos salários e bónus a que teria direito, até ao fim do contrato.
Christine Ourmières-Widener foi demitida de presidente executiva da companhia aérea na sequência do caso Alexandra Reis. A gestora francesa vai contestar essa decisão em ação judicial e reclamar o pagamento de todas as verbas a que teria direito enquanto cumprisse mandato.
A até agora CEO da TAP rejeitou, desde o primeiro momento, qualquer responsabilidade por infrações financeiras e argumentou que "não é jurista, nem tem conhecimentos jurídicos ou experiência de gestão de empresas do setor público em Portugal".
Christine Ourmières-Widener alega que o caso foi confiado a um escritório de advogados e que esses consultores jurídicos externos da TAP disseram que o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros “seria uma boa solução”.
Christine Ourmières-Widener acusa a IGF de “comportamento discriminatório” e já anunciara que estaria a ponderar avançar para os tribunais. A posição da até esta segunda-feira CEO da TAP está no relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que considerou ilegal a indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis.