15 mar, 2023 - 23:51 • José Carlos Silva , Marta Pedreira Mixão
A ASAE detectou na inspecção realizada, esta quarta-feira, a 140 super e hipermercados, várias infracções que prejudicam a bolsa dos consumidores. A mais grave: produtos que, na hora de pagar, custaram mais de cinquenta por cento do que o preço que estava assinalado na prateleira.
"Confirmam-se algumas desconformidades assinaláveis. Importa, naturalmente, reforçar a fiscalização nesse aspeto", afirma o inspetor-geral, acrescentando que em "em termos de resultados" registaram "o pior de sempre, no sentido do incumprimento cívico nestas situações de especulação objectiva".
"Há situações, de facto, muito relevantes de desvios. Quando se situam claramente acima de cinquenta por cento, isso é completamente inaceitável. E há situações acima desses desses valores. Mesmo nos outros abaixo, há situações que importam serem corrigidas sob pena de o consumidor ser defraudado relativamente à expectativa que tem. E, portanto, isto é um tipo de situação que eu diria que é fácil de ser corrigida. É quase um dos mínimos para se exercer a atividade, que é, de facto, ter um preço real versus aquele preço que é cobrado em caixa. É um desvio que não tem justificação".