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Frente Comum indica que recolha de lixo em Lisboa adere a 100% à greve que também já afeta hospitais

17 mar, 2023 - 01:18 • Lusa

A greve nacional dos funcionários públicos começou à entrada do turno da noite para os trabalhadores das áreas da saúde e da recolha de resíduos sólidos urbanos,

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Nos resíduos sólidos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) houve adesão de 100% à greve na função pública, que começou às 00h00 desta sexta-feira, e os grandes centros hospitalares estão em serviços mínimos, segundo a Frente Comum.

"Há uma enorme adesão nos grandes centros hospitalares, como Braga e nos hospitais de S. João, no Porto, S. José, em Lisboa, ou no Amadora Sintra. Todos em serviços mínimos", funcionando apenas urgências e internamentos, disse o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, à Lusa.

A greve nacional dos funcionários públicos começou à entrada do turno da noite para, com os trabalhadores das áreas da saúde e da recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico) a serem os primeiros a entrar em greve.

Entre os motivos da greve convocada pela Frente Comum estão a exigência de aumentos salariais imediatos, a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.

No setor da educação, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou esta semana que os professores e educadores vão participar na greve da Administração Pública e os trabalhadores não docentes estão cobertos pelo pré-aviso da Frente Comum.

Para o dia seguinte à greve, no sábado, está prevista a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, promovida pela CGTP, pelo aumento geral dos salários e das pensões face à subida do custo de vida.

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  • Anastácio José Marti
    17 mar, 2023 Lisboa 09:04
    Lamento que só a meio do terceiro mês do ano uma Central Sindical se tenha lembrado de fazer greve, quando sabe desde a aprovação do OE/23, que mais uma vez, os funcionários públicos voltam a perder poder de compra com aumentos abaixo da taxa de inflação, assim como, continuam a receberem apenas e só parte dos seus Subsídios de Férias e de Natal, ao verem descontados nos mesmos descontos para a CGA, ADSE, IRS, etc, sem que nenhum dos sindicatos da Administração Pública, deste ou de outra Central Sindical, nada tenham feito para que esta desonestidade intelectual seja corrigida e voltem a pagar ambos os subsídios por inteiro, como o faziam antes de a Troika cá vir. São estas as formas de defender quem trabalha nalgum canto do mundo, mesmo que esse canto se chame Portugal? Quantos mais anos terão de passar para que os funcionários públicos que estão literalmente a serem empurrados para a pobreza e miséria, com a inação de ambas as Centrais Sindicais e dos seus sindicatos, voltem a receber por inteiro os Subsídios de Férias e de Natal como sempre o fizeram até à vinda da Troika, e voltem a ter os 25 dias úteis que tinham então e que deixaram de ter desde a vinda da mesma Troika? Se a estas desonestidades intelectuais adicionarmos verdadeiros homicídios profissionais dos que marcam passo por não poderem evoluir profissionalmente o que de gestão de Recursos Humanos nada tem, como pode algum de nós qualificar o que as Centrais Sindicais e os seus sindicatos têm assumido.

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