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Lei de Programação Militar com execução recorde em 2022

01 abr, 2023 - 11:56 • Redação

Ministério da Defesa confirma que a execução ascendeu a 469,78 milhões de euros, mais 191 milhões do que em 2021.

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A execução financeira da Lei de Programação Militar (LPM) foi no ano passado a mais alta de sempre, com 73%.

Em comunicado divulgado este sábado, o Ministério da Defesa confirma que a execução ascendeu a 469,78 milhões de euros, mais 191 milhões do que em 2021.

Nos três ramos das Forças Armadas, a Força Aérea foi a que mais recebeu, com um investimento de mais de 133 milhões.

Já a Marinha recebeu mais de 80 milhões e o Exército quase 68 milhões.

“Os ramos terrestre e marítimo registaram taxas de execução dos investimentos de 97% e de 81%, respetivamente, que comparam com 89% e 69% no ano anterior. Na Força Aérea a taxa de execução aumentou para 54% (mais 18 milhões de euros aplicados, resultando num aumento de 1%) e no Estado-Maior-General das Forças Armadas foram investidos 6,65 milhões de euros (mais 1,1 milhões do que em 2021, para idêntica taxa de execução de 29%)”, indica o comunicado.

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  • Cidadao
    01 abr, 2023 Lisboa 11:43
    Não atirem com poeira para os olhos. Além da baixa taxa de execução, há as cativações, e a baixa percentagem de gastos com a Defesa em relação ao PIB, muito afastado dos 2% com que o País se comprometeu e a NATO espera. Isto resulta em que na Força Aérea, perderam a capacidade de tropas aerotransportadas e em termos de combate, apenas conseguem intersetar um ou outro bombardeiro russo em viagem de excursão ao longo da Costa. Defesa anti-aérea contra misseis balísticos ou drones, pura e simplesmente não existe. Um bombardeamento russo por parte dos navios que passam ao largo da nossa costa teria 100% de exito na destruição de infraestruturas vitais. O Exército nunca conseguiu concluir a unidade blindada pesada (Leopard-2), nem as unidades de viaturas blindadas ligeiras, de rodas. A artilharia nem treina por falta de munições. A Marinha além de curta, tem média de idades de 29 anos e pior que isso, metade está inoperacional por falta de manutenção e a apodrecer encostada ao cais, pois o Estaleiro do Alfeite está como o resto das F.A.: subfinanciado, com equipamento arcaico e sem pessoal. Acresce-se a falta de efetivos - exceto nos oficiais de alta patente em que aí, temos 24% de oficiais generais enquanto noutros países a média é de 15% - e sucessivos ministros "deixa andar" e temos o quadro geral do que são as F.A. portuguesas atualmente. E não é com este governo nem com esta socióloga apaixonada pelas questões de género que se intitula ministra da Defesa que as coisas avançam

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