05 abr, 2023 - 12:00 • Salomé Esteves
Em 2022, o Grupo Anti Contrafação (GAC) - formado pela Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Autoridade Tributária (AT), a Guarda Nacional Republicana (GNR), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Polícia Judiciária (PJ) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) - intercetou quase metade dos artigos contrafeitos apreendidos no ano anterior. A apreensão deste tipo de mercadorias tinha sido, em 2021, mais alta do que em anos anteriores.
O vestuário liderou o número de apreensões de artigos contrafeitos em 2022, ao contrário do que havia acontecido em 2021, em que os alimentos e bebidas tinham superado todos os valores.
Os artigos de roupa representam 36% de todas as apreensões feitas no ano passado, seguidos das peças e partes que compõem o vestuário, com 31%.
Os produtos de perfumaria e cosmética, que correspondem a 11% de todas as apreensões de 2022, aumentaram exponencialmente no espaço de um ano. Em 2021, a apreensão destes produtos tinha sido residual, com apenas 149 produtos. Em 2022, foram apreendidos 115.687 perfumes e artigos de cosmética, o que representa um aumento de 77.542%.
Depois, o segundo maior aumento verificou-se no tabaco. Entre 2021 e 2022, foram feitas cerca de mais 10.000 apreensões de tabaco, o que corresponde a uma subida de 722%.
Na origem das mercadorias apreendidas, a China lidera com um total de cerca de 300 mil artigos apreendidos. Segue-se a Federação Russa com cerca de 70 mil.
As informações foram divulgadas no relatório do GAC, datado de 30 de março e alvo de comunicado do grupo enviado às redações, esta quarta-feira.