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Professor começa greve de fome pela defesa da escola pública

10 abr, 2023 - 21:07 • Fátima Casanova

Luís Braga decidiu radicalizar a luta e vai entrar em greve de fome. O professor apela também à ação do Presidente da República, para que "faça aquilo para que foi eleito".

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Luís Braga, professor em greve de fome apela a Marcelo
Luís Braga em declarações a Fátima Casanova

Um dirigente escolar, Luís Braga, decidiu radicalizar a luta e vai entrar em greve de fome a partir das 00h00 desta terça-feira, em Viana do Castelo, pela defesa da Escola Pública.

Luís Braga considera que meses de greves e de vigílias não trouxeram nada de novo à escola pública e, por isso, o subdiretor do Agrupamento de Escolas da Abelheira diz que vai manter a greve até que a saúde o permita.

O dirigente apela também ao Presidente da República para a resolução dos problemas na Educação: "Nós, de certa forma, colocamo-nos nas mãos do sr. Presidente. Esperamos que ele faça aquilo para que foi eleito, aliás, com uma larga representatividade e legitimidade, e coloque ordem no problema educativo que o país atravessa e que muito rapidamente conseguiria resolver. Era simplesmente dizer ao Governo: 'Eu quero um acordo, façam favor de negociar seriamente'".

Já esta segunda-feira de manhã, um grupo de professores esperou pelo Presidente da República, em Murça, para pedir ao chefe de Estado que não avance com o diploma dos concursos dos docentes.

Perante os apelos, Marcelo Rebelo de Sousa disse que ainda não tomou uma decisão, já que aguarda pela resposta do Governo a um conjunto de dúvidas colocadas há uma semana.

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  • Sindico
    11 abr, 2023 5 de out 09:59
    Uma atitude generosa de auto-sacrifício, mas destinada ao fracasso. Bem querem os Costas I e II saber disso: um só pensa em manter-se no Poder a qualquer custo, e o outro continua a achar que "os professores vão acabar por se cansar". Melhor que o sacrifício de um só, era a classe docente em peso declarar a desobediência civil em larga escala, fazendo greve total que fechasse as escolas, ignorando obviamente os serviços mínimos e a requisição civil que se lhes seguiria, pois seria impossível ao ME despachar 120 000 processos disciplinares, pelo menos nesta década... E depois, quem iria dar as aulas? O ministro?

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