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STOP inicia nova paralisação de professores e funcionários nas escolas

26 abr, 2023 - 04:37 • Lusa

À semelhança da greve anterior, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos.

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Uma nova greve de professores e funcionários das escolas convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) começa esta quarta-feira, em protesto contra o novo regime de concursos e pela recuperação de todo o tempo de serviço.

A paralisação, que vai prolongar-se até sexta-feira, arranca cerca de uma semana após ter terminado a greve por tempo indeterminado iniciada ainda no final do ano passado, convocada pelo mesmo sindicato.

Os docentes e não docentes contestam o novo regime de concursos, aprovado pelo Governo em março, e voltam a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado, bem como na melhoria de condições de trabalho e salariais.

À semelhança da greve anterior, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a paralisação do Stop, para que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.

Paralelamente, prossegue a greve distrital convocada pela plataforma de nove organizações sindicais que inclui as federações nacionais da Educação e dos Professores (FNE e Fenprof), esta quarta-feira em Portalegre.

A paralisação , que está há uma semana a percorrer todos os distritos por ordem alfabética inversa, de Viseu a Aveiro, termina em 12 de maio em Lisboa.

Comentários
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  • lv
    26 abr, 2023 Loures 09:34
    De arrumador de carros a pastor do rebanho de ovelhas !
  • Desobediencia!
    26 abr, 2023 Educação 08:46
    Os serviços mínimos são ilegais e devem ser desobedecidos. Os Sindicatos não podem apelar diretamente à desobediência, embora possam e devam depois, apoiar judicialmente os associados, pelo que a decisão parte de cada um. Eu já decidi: para mim não há serviços mínimos e que venham as faltas injustificadas ou melhor ainda, o processo disciplinar. Um tribunal hierarquicamente superior vai acabar com esta farsa de serviços mínimos, se é que o ministério consegue despachar o processo disciplinar antes da queda do governo, anunciada para o fracasso eleitoral das eleições europeias.

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