Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

CGTP aprova resolução para aumento mínimo de 100 euros e 35 horas semanais

01 mai, 2023 - 19:09 • Lusa

CGTP quer aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos 10% com o mínimo de 100 euros, a valorização das carreiras e profissões e o aumento do salário mínimo para 850 euros.

A+ / A-

A CGTP aprovou esta segunda-feira uma resolução que defende o aumento salarial em 10% num mínimo de 100 euros, a reposição do direito de contratação coletiva e redução do horário de trabalho para 35 horas, entre outros.

"Vamos à luta, pelas reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente "o aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos 10% com o mínimo de 100 euros, a valorização das carreiras e profissões e o aumento do salário mínimo para 850 euros", lê-se na declaração aprovada no final da comemoração pela CGTP do Dia do Trabalhador, que terminou hoje na Alameda, em Lisboa, depois da marcha que começou no Martim Moniz.

A intersindical quer "avançar com a intensificação da luta reivindicativa em todos os setores exigindo aumentos intercalares no imediato que respondam à justa e possível reivindicação salarial nos locais de trabalho em que houve aumentos, mas que ficaram aquém das necessidades dos trabalhadores", aponta-se ainda no texto, em que se defende também a redução do horário de trabalho para as 35 horas.

"A reposição do direito de contratação coletiva com a revogação da caducidade bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; a redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem redução de salário, contra a desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos", defende ainda a CGTP.

Na resolução, defende-se ainda que "o aumento dos salários é determinante para uma estratégia de desenvolvimento, a melhoria das condições de vida, o combate à pobreza, o aumento futuro das pensões de reforma, o estímulo à atividade económica e à produção nacional, o reforço da segurança social e do investimento nos serviços públicos".

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anastácio José Marti
    02 mai, 2023 Lisboa 09:05
    Até onde chegam as faltas de vergonha, de honestidade intelectual e de brio profissional dos sindicalistas da CGTP, os mesmos, que só no primeiro de Maio afirmam que não podem ser sempre os trabalhadores a pagarem, mas durante os outros 364 dias que o ano tem, assistem impávidos e serenos a reais homicídios profissionais a trabalhadores DEFICIENTES, SEM RIGOROSAMENTE NADA FAZEREM PARA NÃO SEREM CÚMPLICIES DOS MESMOS, como sempre o foram até hoje. Simultaneamente, para não variar, continuam a nada assumirem para que seja devolvido aos funcionários públicos os subsídios de férias e de Natal completos, ou seja, sem que tais subsídios deixem de ter descontos para a CGA, IRS e ADSE, como não o tiveram até à vinda da Troika. Vários anos passados desde a saída da Troika, ainda hoje, 02/05/2023, continuam a fazer tais descontos a ambos os subsídios, o que implica que pelo menos um terço desses subsídios nunca cheguem aos funcionários públicos. São estas as formas sérias, competentes, ou responsáveis de defender que trabalha nalgum cando do mundo mesmo que esse canto se chame Portugal? Como qualificar uma Central sindical que assim finge defender os que trabalham em Portugal desde sempre? A Agravar todas estas vergonhas, está uma outra, não menos importante, que consiste no facto de á vinda da Troika, os funcionários públicos tinham direito a 25 dias úteis de férias anualmente, atualmente, passados vários anos desde a saída da Troika, os mesmos funcionários públicos têm apenas 22

Destaques V+